Eu não sabia o que dizer, eu estava com tanto medo que nem conseguia abrir a boca, ele veio até mim com uma raiva enorme nos seus olhos e envolveu meu pescoço com a sua mão me deixando sem ar.
- Jonathan o que você está fazendo? Solta ela - Ivone fala com desespero na voz.
- De jeito nenhum, essa vagabunda aqui merece morrer pelo o que ela fez comigo.
Eu já estava quase sem ar, até que me veio a brilhante ideia, eu chutei no meio de suas pernas e ele claro teve que me soltar. A senhora Ivone me puxou fazendo com que eu ficasse atrás dela.
- Que merda porque está defendendo ela?
- Porque estou responsável por ela, e a partir de hoje ela irá morar conosco você querendo ou não.
- Ela não vai morar aqui, porque eu não quero que essa putinha fique no mesmo teto que eu.
Como é que é? Quem esse cara pensa que é pra falar comigo desse jeito?
- Olha aqui é melhor você ver o jeito com que você fala comigo se não você vai se arrepender.
- Se você não sair daqui é você que vai se arrepender, porque se você não sair eu vou te matar! E isso eu faço muito bem.
Eu não obrigada a ficar ouvindo essas ameaças,eu vou embora, é o melhor que eu faço. Eu fui direto para porta da frente e sai, pedi para os seguranças abrirem o maldito portão e sai, avistei uma bicicleta e sem me importar de quem era pedalei para bem longe. Já estava de noite e eu não fazia a mínima ideia de onde eu estava, já tinha saído do bairro que aquele infeliz morava, desci da bicicleta e me sentei em uma calçada onde tinha vários prédios e casas antigas bem desgastadas.
Jonathan
Mas que merda que aquela garota estava fazendo aqui, não bastava ter jogado álcool no meu rosto aquela filha da mãe ainda deu um chute nas minhas bolas, eu ainda pegava ela.
- Onde é que você estava com a cabeça Jonathan? Você ia matando a garota, mas que merda que você fez, você tem que ir atrás dela, já está escuro e é perigoso para ela sair uma hora dessas.
- Eu não vou atrás de ninguém ela que se dane.
- É mesmo, você vai deixar a filha da sua "tia" preferida na rua a noite desprotegida?
- Ela é filha da tia Rose?
- Sim ela é Jonathan, pelo o amor de Deus vai atrás dela.
Eu sai de casa correndo entrei no meu carro e sai a procura daquela fedelha.
Lúcia
Eu estava cansada, não acredito que eu deixei aquele babaca vencer saindo daquele jeito, eu não queria dormir no meio da rua, mas também não queria me levantar porque eu estava muito cansada.
- Oi tudo bem garotinha?
Eu tomei um susto, um velho todo sujo estava atrás de mim e fedia como um porco.
- Não vai falar comigo princesa?
- Me deixa em paz, por favor.
Ele colocou a mão em meu ombro e eu me afastei com o seu toque, mas antes que eu pudesse ficar de pé e correr ele me empurrou para que eu ficasse deitada no chão e conseguiu colocando toda a sua força sobre mim, eu fiquei me debatendo no chão tentando escapar e quanto mais eu me debatia mais ele conseguia rasgar a minha blusa e o meu sutiã de renda e quando eu pensava que era o meu fim um carro em alta velocidade veio em nossa direção e parou alguns metros de onde eu estava, o velho se assustou e saiu de cima de mim, Jonathan saiu do carro.
- Entra no carro.
Eu me levantei, com as duas mãos cobrindo os meus seios e entrei no carro. Eu conseguia ouvir Jonathan gritando mas não conseguia definir as suas palavras e depois que ele parou de gritar ouvi dois tiros sendo disparados, Jonathan voltou para dentro do carro fechou a porta, olhou para mim pelo retrovisor tirou a blusa e a entregou para mim, eu a vestir encostei a cabeça na janela e adormeci.
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Meu Namorado é um Criminoso
ChickLitLúcia Hamilton é uma garota de 18 anos que vive em um internato na cidade de Florianópolis, por viver em um internato deve -se achar que ela é uma garota tímida, triste, que sonha o dia em que será feliz, mas não ela não é assim, tímida seria se ela...