- O que é que você quer? - Jonathan pergunta, olhando para mim com aquelas duas safiras que ele tinha nos olhos
- Me desculpe eu estava procurando sua mãe, não consigo encontrá -la.
- Ela não está em casa, teve que sair.
- Tudo bem.
Eu fui fechando a porta devagar para não bater com muito força.
- Espera!
- O que foi?
- Meus pêsames pela sua mãe.
- Obrigado. E obrigado por me salvar ontem.
- Tudo bem. Qual é o seu nome mesmo?
- Lúcia.
- Ok, você já pode sair agora.
- Não tem mais nada para dizer?
- Que eu saiba não, porque? Eu me esqueci de falar alguma coisa?
- Como assim não, você quase me matou ontem seu imbecil.
Como ele pode ser tão ridículo?
- Porque você merecia, eu não vou te pedir desculpa por uma coisa que você merecia, você não é ninguém para me tratar do jeito que você me tratou.
- Vai se ferrar, só porque você mata pessoas e trafica armas eu devo ter medo de você?
- É você devia, qualquer pessoa com juízo teria medo de mim.
- Parece que você deu azar porque se tem uma coisa que eu não tenho é juízo.
- Sai daqui garota você está fazendo eu perder minha paciência.
Eu fui mais só porque eu também estava perdendo minha paciência, eu fechei a porta com tanta força que acabou fazendo um barulho enorme, eu corri para o meu quarto pensando que ele ia sair do escritório furioso e bom eu estava certa, ouvi os seus passos pelo corredor, eu já tinha trancado a porta do meu quarto caso ele quisesse invadir, ele tentou abrir a porta e viu que estava trancada, ele começou a esmurrar e dar chutes na porta, eu já estava vendo a hora dele quebrar tudo.
- O QUE VOCÊ QUER SEU MALUCO?
- EU VOU ENSINAR VOCÊ A NÃO ME TRATAR MAIS DESSE JEITO, ABRE ESSA PORTA!
Era melhor eu abrir a porta e enfrentar as consequências ele não podia me matar, ele só ia me ameaçar e pronto.
Eu abri a porta e ele a empurrou com toda a sua força e veio em minha direção, ele puxou o meu cabelo para trás me encostou na parede fazendo com que eu ficasse olhando diretamente para ele, mas orgulhosa do jeito que eu sou, fechei os olhos para não olhar para ele.
- Olha pra mim porra!
- NÃO.
Ele puxou ainda mais o meu cabelo e dessa vez doeu e mais uma vez para me livrar dele dei uma joelhada bem no meio da suas pernas, ele soltou a suas mãos do meu cabelo, eu corri e logo ele veio correndo atrás de mim, desci as escadas e parei atrás do balcão da cozinha e ele parou em frente me encurralando.
- Eu vou pegar você Lúcia.
- Eu vou pagar para ver.
Ele deu um sorriso de lado.
Nós dois estávamos sendo calculistas um observando o outro, até que Jonathan perde a paciência e me surpreende dando um pulo por cima do balcão em vez de vir pelos lados, ele consegue me prender contra ele, mas parecia que ele não estava mais morrendo de raiva, ele estava com um olhar brincalhão e eu não estava gostando muito daquilo.
- Me solta seu idiota.
- Me xinga de novo, eu quero ver se você tem coragem.
- Sai de perto de mim seu filho da mãe imundo.
No mesmo instante ele me beija, colocando sua língua com tudo, eu tento me livrar dele mas não consigo então eu fecho a minha boca para ele não ter mais acesso, ele solta um "rugido" de raiva e me joga no chão, fazendo com que eu caia de bunda.
- Seu bastardo você vai se arrepender.
- Então vem me enfrenta, vem se é tão corajosa.
Eu me levantei bem rápido pegando ele de surpresa dando dois tapas em seu rosto, quando ia dar o terceiro ele segurou a minha mão agarrou o meu cabelo puxando ele para baixo e tenta dar outro beijo em mim mas eu já tinha fechado a boca para ele não ter essa chance novamente mas ele não desiste e desce para o meu pescoço dando beijos e passando a ponta da língua.
- Para agora mesmo Jonathan.
Na verdade eu não queria que ele parasse estava muito bom para ser verdade principalmente com aquela montanha de músculos te agarrando, eu falei pedindo para ele parar, mas acho que aquilo foi só uma estratégia para eu abrir a boca e ele me beijar, eu deixei achando que se liberasse ele iria me soltar mais rápido, não só por isso na verdade, porque ele beijava muito bem ele mordia e chupava o meu lábio inferior não tinha dúvidas que aquilo iria ficar inchado, ele tira suas mãos do meu cabelo e as coloca na minha bunda apertando, aí mais que droga eu quero parar e não quero ao mesmo tempo que corpo idiota, eu vi que ele não estava mais me prendendo e o empurrei para longe de mim e fui correndo para o meu quarto.
Jonathan
Eu nunca tinha me divertido tanto fazendo raiva a alguém, eu adorava e odiava o jeito como ela me xingava, eu achei que ela iria corresponder ao meu beijo até o fim mais não, ela era osso duro de roer, mas que se dane ela.
- Jonathan cheguei.
- E daí mãe?
- Você é mesmo um mal agradecido depois de tudo que eu já fiz por você.
Eu fui para perto dela e dei um abraço e um beijo para ela parar de reclamar.
- Me desculpe, mais e aí o que foi?
- Eu vou ter que viajar em 40 minutos o seu avô está com problemas tenho que ir lá ajudar ele e acho que vou ter que levar Lúcia junto.
- O quê? Não é necessário mãe eu cuido da garota.
- Não tenho mais tanta confiança em você depois do que fez com ela.
- Eu prometo que vou me comportar com ela.
- Tudo bem. Eu vou falar com ela.
- Você vai se atrasar deixa que eu falo pra ela.
Ela me deu um beijo e saiu de casa, agora sim as coisas iam ficar mais interessantes.
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Meu Namorado é um Criminoso
ChickLitLúcia Hamilton é uma garota de 18 anos que vive em um internato na cidade de Florianópolis, por viver em um internato deve -se achar que ela é uma garota tímida, triste, que sonha o dia em que será feliz, mas não ela não é assim, tímida seria se ela...