Capítulo 17

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Essa obra maravilhosa pertence a @Flowerandblood, e pode ser encontrada a versão original em inglês no perfil dela no tumblr.

(This wonderful work belongs to @Flowerandblood, and the original English version can be found on her profile on tumblr.)

(N/Tradutora: eu sei, eu sei crianças, não soltei o capítulo de domingo e o de hj saiu quase na sexta, eu sei. Mas a titia aqui ficou doente então acumulou muita coisa, pra compensar, mais tarde eu solto mais.)

Ela acordou ouvindo comoção e guardas correndo para fora de sua câmara; levantou os olhos preguiçosamente, descobriu que era apenas amanhecer. Olhou em volta, percebendo que seu marido ainda não havia retornado e sentiu uma sensação de desconforto por todo o corpo, decidindo verificar o que havia acontecido.

"Lyanna!" Ela gritou suavemente,
levantando-se de sua cama, andando como fazia todas as manhãs até a penteadeira que havia sido colocada na câmara do príncipe, para que ela pudesse se trocar e pentear o cabelo lá também.

Ela ficou surpresa ao descobrir que ninguém a respondeu, olhando por cima do ombro com expectativa, mas a porta não se abriu. Ela se levantou e caminhou até a porta, querendo olhar para o corredor para chamá-la novamente.

Ela puxou as alças e congelou.
A porta estava fechada.
Sentiu o suor frio nas costas.
O que poderia ter acontecido?

Ela começou a analisar tudo o que havia acontecido na noite anterior.
Seu marido havia retornado à câmara furioso e nem conseguia se concentrar em sua intimidade, o que sempre o acalmava. Ela sabia que algo ruim tinha acontecido e tinha medo de que ele e ela estivessem em perigo.

Ela pediu várias vezes para abrir a porta, mas nada tinha acontecido.
Quando meia hora se passou e ninguém falou ou a visitou o tempo todo, ela começou a entrar em pânico. Temia que talvez tivesse havido algum tipo de golpe ou traição, depois de tudo o que talvez sua meia-irmã tivesse tomado o trono e ultrapassado o reino.

Ela quase pulou quando ouviu a porta da câmara se abrir e seu marido entrou, pálido, todo tenso, olhando para ela com os olhos arregados, seu peito subindo e caindo em respirações rápidas. Ela se levantou da cama, se aproximando dele e começou a falar rapidamente, agiada e aterrorizada.

"O que está acontecendo? Lyanna não está em lugar nenhum, eles me trancaram aqui e não me deixam sair." Ela murmurou, respirando de forma desigual, um tremor de surpresa e prazer atravessou enquanto ele pegava suas bochechas em suas mãos.

"Meu pai está morto."

Ela congelou com as palavras dele, sentindo apenas o bater alto de seu coração, ouvindo o estrondo em sua cabeça. Ela analisou rapidamente o que ele tinha dito, engolindo alto.

O Rei estava morto.

Os tempos de paz haviam acabado.
Ela queria perguntar a ele, assustada e pálida, o que ia acontecer com eles agora, o que estava por vir, mas o que ele disse a fez sentir que estava prestes a desmaiar.

"Minha mãe vai coroar o rei Aegon. Ela disse que esse era o último desejo do meu pai." Ele disse desapaixonadamente.

Ela podia ver pelo olhar em seu rosto, podia ouvir no tom de sua voz o quanto ele desprezava essa decisão.
Ela achou que era impossível e balançou a cabeça, franzindo as sobrancelhas.

O último desejo do pai dele?
Parecia a invenção de uma mãe desesperada ou de um avô aspirante a governante que queria ver seu sangue no Trono de Ferro. Seu avô, o antigo lorde Baratheon jurou ao Rei Viserys aceitar sua filha primogênita como sua herdeira.

Ela era uma traidora agora.

Vendo sua descrença e desespero, ele pressionou a testa dela, acariciando suas bochechas com os polegares, a ternura desses gestos e seu horror simultâneo a fizeram sentir uma variedade de emoções ao mesmo tempo. Havia algo assustador e sombrio em seu olhar que a tornou incapaz de desviar o olhar dele.

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