The Impossible Choice - Tradução

Capítulo 24

Essa obra maravilhosa pertence a @Flowerandblood, e pode ser encontrada a versão original em inglês no perfil dela no tumblr.

(This wonderful work belongs to @Flowerandblood, and the original English version can be found on her profile on tumblr.)

Ao deixar King's Landing, seu coração estava partido - ele deixou uma carta para sua esposa com palavras de arrependimento e um pedido para que ela orasse por ele enquanto estivesse fora.

Ele não podia se perdoar pelo que havia dito a ela e por abandoná-la, deixando-a com seu irmão. Ele disse à sua mãe para protegê-la e não deixar Aegon tocá-la, mas ele sabia que seu irmão agora estava louco.

Eles chegaram a Harrenhal depois de dois dias; mergulhado em sua própria melancolia e desespero, ele queimou tudo o que viu em seu caminho, não se importando se estava queimando guerreiros e cavaleiros ou pessoas comuns. Tudo o que sobrou eram cinzas.

Ele queria lidar com a revolta o mais rápido possível.

Ele condenou aqueles que permaneceram até a morte - filhos, mães, maridos, velhos, um por um. E observou enquanto eles caminhavam em colunas para o andaime, chorando e lamentando.

Aemond não sentiu nada.

Ele era um fogo e queimou tudo em seu caminho.

No final, no entanto, uma mulher permaneceu.

Ela estava diante dele em seu traje de servo, seu cabelo preto corvo e olhos verdes penetrantes fazendo com que ela parecesse totalmente perigosa e demoníaca. Ela não baixou o olhar, de pé diante dele.

Havia algo sobre ela que o intrigava.
Havia uma escuridão nela semelhante à dele. Um dos capitães se atreveu a se aproximar dele e sussurrou em seu ouvido:

"Esta é a Bruxa de Harrenhal, meu Príncipe. Alys Rivers. Há rumores de que ela assassinou sua própria mãe e é a filha bastarda do Lord Strong. Ela supostamente pode ver o futuro e pode curar." O homem disse e levantou uma sobrancelha.

Ele olhou em volta, vendo seus homens deitados em roupas sem mãos, sem olhos, com cortes e feridas, gemendo em agonia.
Ele não poderia matar um médico.

"Leve-a para dentro e tranque-a como uma prisioneira. Ela deve tratar nossos guerreiros dia e noite." Ele disse desapaixonadamente, afastando-se, indo em direção à fortaleza.

Várias tropas de capas da princesa se esconderam na floresta próxima, atacando-os todas as noites, apesar de ele queimar esta área de novo e de novo, eles ainda conseguiram se proteger, saindo à noite como ratos.
As batalhas estavam se prolongando, e ele já estava perdendo a paciência.
Aemond passou a maior parte do tempo sozinho em seu quarto, sua esposa não havia enviado nenhuma carta para ele e temia que isso fosse um mau presságio. Ele adivinhou que ela ainda não queria falar com ele, que ela não o havia perdoado.

Ele apertou o olho com esse pensamento, agarrando seu tapa-olho, sentindo uma dor ardente e poderosa passar por ele, sem seu mestre ao seu lado, sua safira estava esfregando sua pele, criando pequenas feridas sangrrentas em sua órbita ocular.
Ele estremeceu quando ouviu uma batida na porta de sua câmara e olhou para ela a partir do mapa que ele tinha acabado de olhar.

"Entre." Ele disse seco.

Ele franziu a testa enquanto a mulher, a filha bastarda do Lord Strong, pelo menos dez anos mais velha que ele, entrava. Segurava um recipiente de pomada na mão. Ela se curvou diante dele menscamente, seu cheiro atingindo suas narinas, uma mistura de ervas e outra coisa que ele não conseguia identificar.

Ele sabia que ela era uma ama de leite, seus seios estavam cheios de leite, escondidos logo abaixo de sua fina camisa verde, suas curvas femininas, agradáveis aos olhos.
Ele apertou os lábios juntos, sentindo luxúria ao pensar. A falta de proximidade com sua esposa por tanto tempo tornou impossível para ele afastar sua atenção de tais detalhes.