Depois, sou uma bagunça emocional.Deito de bruços no sofá com a bunda para cima, soluçando nas almofadas, tremendo toda, suada e exausta. Freen está curvada sobre mim, respirando com dificuldade. Sua testa quente repousa entre minhas omoplatas.
— Oh, baby, — ela sussurra. — Não chore. Está tudo bem, baby. Tudo bem.
Ela pressiona o mais suave dos beijos na minha espinha e lentamente se retira do meu corpo. Ela arrasta a manta do encosto do sofá e me envolve nela. Ela se senta, puxa-me para seu colo e me envolve com seus braços.
— Tão linda, — ela murmura, beijando minha testa e bochechas molhadas. — Você é minha boa e linda garota.
Enterro meu rosto na curva de seu pescoço e choro mais.
Ela aperta os braços em volta de mim e me balança suavemente, murmurando palavras suaves. Ela acaricia meu cabelo e a mim, acalmando e ninando-me como um bebê.
Nós nos sentamos assim até que minhas lágrimas param e estou fungando, tentando abafar o soluço aleatório.
Ela inala profundamente, exala e desliza as pontas dos dedos levemente ao longo do lado do meu rosto. Descansando sua bochecha no topo da minha cabeça, ela diz suavemente: — Diga-me o que você precisa de mim.
Nenhuma mulher me perguntou isso antes.
Bem, tecnicamente era uma ordem, não uma pergunta, mas não estou me apegando aos detalhes. Atordoada, dolorida e completamente satisfeita, sento e penso seriamente sobre isso por um tempo antes de decidir que preciso de mais detalhes.
— Você quer dizer agora ou em geral?
— Ambos. Eu quero saber o que te faz feliz. O que vai fazer você se sentir o tempo todo como eu me sinto agora.
Eu olho para ela. — Como você se sente agora?
Ela olha para mim, seus olhos infinitos e escuros. Traçando meu lábio inferior com a ponta do dedo, ela diz: — Renascida. Perdoada. Ou talvez... eu não sei. — Ela luta silenciosamente por um momento. — Livre.
Pergunto timidamente: — Eu faço você se sentir livre?
— Como se eu estivesse vivendo em uma caverna escura a porra da minha vida inteira, e apenas tropecei na luz do sol.
Lágrimas se prendem na minha garganta, fecho meus olhos e me aconchego mais perto dela. Com um nó na minha voz, sussurro: — Nunca conheci ninguém como você.
Sua risada é suave e escura. — Vou tomar isso como um elogio.
— É um. Sempre me sinto segura perto de você. Você traz à tona um lado meu que eu nem sabia que existia antes. Sinto que eu poderia te contar qualquer coisa, meu segredo mais sombrio, a pior coisa que fiz da qual mais me envergonho, e tudo ficaria bem. — Hesito. — Menos...
Ela para. — O quê?
— Quando você se afasta no meio de uma conversa, fico muito frustrada.
Depois de um momento, ela assente. — Ok. Não vou fazer isso de novo.
Encorajada, continuo falando. — E quando você desliga e não me diz o que está pensando, fico confusa. Você é muito intensa em alguns aspectos, muito comunicativa aberta bem na minha cara, mas outras vezes parece que está se escondendo de mim.
Faço uma pausa para pensar novamente. E arrisco: — Talvez você esteja preocupada como vou reagir se eu conhecer a verdadeira você?
Ela me beija, roçando seus lábios contra os meus com uma ternura que faz meu peito doer.
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Reencontro de almas
RomanceEla joga a cabeça para trás e bebe o resto da cerveja. Bebo mais uísque e brinco com minha aliança de casamento, torcendo-a no dedo anelar com o polegar. Freen avisa. - Posso te fazer uma pergunta pessoal? - Seria ótimo se você não fizesse. Ignorand...