AVISO: Esse capítulo contém algumas cenas fortes, cuidado.
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Rebecca Pov
VÉSPERA DE ANO NOVO
À luz das velas, o rosto de Freen é tão bonito quanto o de um anjo.
— Como você é tão bonita? — Murmuro, traçando um dedo pelo ângulo de sua bochecha, em seguida, para baixo em sua mandíbula.
Estamos deitadas na cama na minha casa, uma de frente para a outra, os comprimentos de nossos corpos nus alinhados do peito às coxas. Meus pés estão dobrados entre suas panturrilhas. Um de seus bíceps embala minha cabeça. Ela está usando o outro braço para me manter amarrada contra ela.
Olhando para mim com olhos suaves, ela diz: — Não sou. Você está apenas bêbada com o brilho.
Minha risada é baixa e gutural. — Isso é como bêbada demais para pensar, mas com sexo?
— Exatamente. Seu orgasmo deixou sua visão embaçada. Na realidade, pareço um javali.
Sorrindo, beijo a ponta de seu nariz. — Você realmente tem uma semelhança impressionante com um javali. Tenho tentado poupar seus sentimentos por não trazer isso à tona.
Acariciando meu pescoço, ela sussurra: — Falando em trazer as coisas à tona...
Ela flexiona seus quadris, pressionando sua ereção contra minha coxa.
Eu rio de novo, sentindo-me alta e imprudente, como se estivesse no topo de um penhasco alto, prestes a cair sobre a borda. — Você nunca ouviu falar do período refratário?
— Eu ouvi, mas meu pau não.
— Claramente.
Ela arqueia uma sobrancelha. — Você está reclamando?
Isso me faz sorrir. — Não, senhora. Eu amo isso.
Ela rola em cima de mim. Abaixando a cabeça, ela me beija suavemente, murmurando contra meus lábios: — Diga isso de novo, coelha.
— A parte do senhora ou a parte do amor?
— Ambos. — Seus olhos escurecem e sua voz cai. — Mas deixe de fora o 'não' e o 'isso'.
Tenho que pensar sobre isso por um momento. Quando entendo o que ela quer que eu diga, minhas bochechas esquentam.
Mas dou a ela o que ela quer. Sem reservas e sem arrependimentos, do jeito que ela precisa.
Olhando em seus olhos, meu rosto quente e meu coração batendo forte, sussurro: — Eu a amo, senhora.
Ela umedece os lábios. Sua respiração fica irregular. Pesada e quente em cima de mim, ela parece como a âncora que me manterá firme e o porto que me manterá segura, não importa quão forte seja a tempestade.
Esfregando o polegar lentamente para frente e para trás sobre a inclinação da minha bochecha, ela diz com uma voz rouca: — E eu amo minha doce coelhinha, que me fez grata por todos os dias que passei pelo inferno, porque aquele caminho escuro acabou levando a ela.
Respiro um soluço suave, mas ela o silencia enquanto me beija.
Acho que ela vai empurrar dentro de mim, mas ela rola de costas em vez disso, me levando junto, então estou deitada em cima dela. Segurando meu cabelo para trás do meu rosto, ela diz casualmente: — Deve haver fogos de artifício à meia-noite esta noite.
— Uau.
— O quê?
— Fale sobre uma sequência decepcionante. Eu pensei que você estava prestes a fazer amor comigo de novo.
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Reencontro de almas
RomanceEla joga a cabeça para trás e bebe o resto da cerveja. Bebo mais uísque e brinco com minha aliança de casamento, torcendo-a no dedo anelar com o polegar. Freen avisa. - Posso te fazer uma pergunta pessoal? - Seria ótimo se você não fizesse. Ignorand...