[...]
Era de manhã, McQueen já estava na pista de corrida como esperado. Seus amigos estavam todos conversando antes de começarem o treinamento. Alguns patrocinadores também estavam interagindo, menos Sterling, que não estava mais entre os patrocinadores já que o mesmo desistiu da idéia após perder para outros grandes patrocinadores, e assim deixando a sua grande compania tecnológica nas mãos da empresa de Storm, que comprou sem nenhum problema.
Parte da mídia também estava presente tirando fotos e gravando reportagens enquanto os corredores se preparavam.
Cruz estava ansiosa para esse dia. Sua cara parecia com a cara de alguém que esteve planejando isso a anos. Depois da oportunidade que ela recebeu de McQueen para correr, a mesma acreditou que ela poderia finalmente se encaixar como uma boa corredora ao lado de McQueen, que não desistiu de correr mesmo com tanta pressão. A mulher então se aproximou de McQueen com sua roupa amarela de corredora.
– McQueen! Está ansioso para correr hoje? Se prepare para perder.
Sem exitar, McQueen deu a ela um dos seus melhores sorrisos, um dos mais confiantes que ele tem. Alguns flashes soaram alto depois disso, provavelmente estavam sendo fotografados.
– Huh, muito astuta você. Vamos ver quem vai comer asfalto, Cruz Ramirez.
Os dois riram das provocações quando de repente algo soou mais alto que eles naquele momento. Quando eles se viraram, viram Storm chegando com seu treinador. Ele estava vestindo seu uniforme de corrida e parecia sério. McQueen se sentiu incomodo. Mesmo sabendo que ele viria, ele ainda não estava preparado para encarar ele de primeira. Cruz falou primeiro.
– Olha só, parece que a imprensa tem um novo alvo. Como ele pode ser tão amável na frente das câmeras e um idiota por trás delas?
McQueen apenas girou os olhos em desgosto e depois de virou, Cruz o seguindo também querendo se livrar da visão de Storm.
[...] Jackson Storm
Posso dizer que estou temporariamente cego devido à grande quantidade de flashes. Inúmeras fotos estavam sendo tiradas, com repórteres buscando entrevistas na entrada do estádio. Mal posso esperar para ver a expressão de McQueen ao me ver por aqui.
– Senhor Storm, por favor, um momento! Como se sente após vencer a Copa Pistão? – de repente, uma repórter estava diante de mim, com o microfone pronto para captar minha resposta. Essa situação não era inédita para mim. Antes de falar, avistei McQueen e Cruz não muito longe, cercados por fotógrafos e jornalistas.
McQueen estava sorrindo para Cruz enquanto a mesma parecia tagarelar sobre algumas coisa. Uma coisa todos tem razão, McQueen é muito atraente. Ele não aparenta ser velho, mesmo com sua idade. Sua aparência é com certeza mais jovem, mas posso dizer que ele ainda é mais baixo que eu. A visão dos dois se voltaram para mim por um instante, esse estímulo foi o suficiente para me dar idéias para a resposta.
– Estou me sentindo ótimo, especialmente por ser um dos primeiros pilotos da minha geração a conquistar a Copa Pistão.
Em seguida, os seguranças afastaram os repórteres para permitir minha equipe e eu entrarmos. Depois disso, perdi de vista McQueen e Cruz, o que me deixou chateado. Ele deveria ter vindo falar comigo, pelo menos. Antes do treinamento, ele conversou com todos os pilotos, menos comigo. Minha paciência está se esgotando.
[...]
McQueen e Cruz andavam pelos corredores do estádio enquanto conversavam. Cruz queria ir ao banheiro e então pediu para que McQueen o acompanhasse. Ver Storm agora seria como colocar álcool em uma ferida para ambos.
– Viu como ele olhou para a gente?! Isso é tão... Irritante!
Cruz diz enquanto ambos andavam lado a lado. McQueen parecia irritado, mas não tanto quanto Cruz que parecia querer socar a primeira coisa que viesse na sua frente.
– Ele está agindo como um rebelde, e isso é muito infantil.
Suspirei tentando me acalmar enquanto Cruz fazia beicinho como uma criança que não gostou de receber meias no aniversário.
Depois da copa pistão, muitos patrocinadores se interessaram em Cruz pela sua corrida completamente envolvente. Ela queria dar o máximo de si para poder mostrar que muita gente a subestimou. Cruz queria mostrar seu potencial, mas com Storm por perto era quase como impossível. McQueen entendia seus sentimentos, por isso ele queria apoiar ela até o final.
– Droga. Agora eu realmente preciso ir ao banheiro, McQueen.
E assim, Cruz foi até o banheiro. McQueen continuou andando pelos corredores, dessa vez voltando para a pista. Tudo parecia silencioso, até sons de passos ecoarem pelos corredores. Eram mais passos além dos de McQueen. Poderia ser qualquer pessoa, qualquer uma, mas era ele, Storm, vindo na direção de McQueen. Aquele olhar de ameaça, mãos no bolso... McQueen se perguntava se ele havia o seguido.
Ambos estavam frente a frente agora. McQueen permaneceu sem quebrar a troca de olhares enquanto Storm fez o mesmo. Era estranho aquele corredor estar vazio com apenas eles dois ali se enfrentando em silêncio. McQueen foi o primeiro a quebrar o silêncio.
– Você me seguiu?
– Por que eu faria isso?
– Porque para cá não tem nada além do refeitório e os banheiros.
Storm zombou como quem quisesse fazer McQueen ficar desconfortável. Mesmo que ele tivesse seguido McQueen, ele não iria admitir isso. McQueen, por outro lado, não estava o encarando como uma ameaça, ou pelo menos estava tentando.
– Bem, eu sou livre para fazer o que quiser, não sou? E não é você que vai me impedir de andar pelos corredores do estádio, Relâmpago.
Um pequeno sorriso se formou nos lábios de Storm enquanto McQueen se enfurecia. Era fácil alguém que McQueen não gosta o deixar irritado, afinal, ele não gosta de Storm. McQueen não perdeu oportunidade e logo se aprontou para sair dali, passando ao lado de Storm.
– Moleque como sempre.
– E você irritado como sempre. Sabe que esse estresse só vai te atrapalhar para correr, não é?
Storm viu uma oportunidade para não deixar McQueen ir embora. Afinal, ele não seguiu McQueen apenas para o provocar desde jeito. Ele estava ali para tentar de alguma forma a atenção de um dos seus corredores favoritos. Mas ele já sabia que isso iria ser difícil.
– Quem você pensa que é para me dar conselhos de como devo me sentir ou não? Não fale como se você se importasse com isso.
– Quem disse que eu não me importo?
Nem mesmo Storm pensou no peso das palavras antes de dizer, e quando disse, já estava encurralado. Um silêncio ecoou por todo corredor na mesma hora.
McQueen parou de andar enquanto Storm ainda estava parado. Aquilo poderia ser o maior arrependimento de sua vida, mas ele ainda tinha esperanças de algo de bom acontecer. McQueen de repente o encarou confuso enquanto Storm estava mantendo sua postura.
FIM DO CAPÍTULO NOVE!
Espero que estejam gostando da história! Me ajudem comentando e votando para mais capítulos.
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O Relâmpago da Minha Tempestade
FanficJackson Storm sempre foi egocêntrico, rígido e frio com tudo e todos. O mundo para o mesmo já estava garantido. Mas a única coisa que ele ainda não havia garantido era Mcqueen, que nunca sequer o notou. Jackson queria fazer Mcqueen olhar para ele co...