Capítulo 16 - Nojo de mim?

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[...] Jackson Storm

O que acabou de acontecer não foi um sonho idiota qualquer, foi real mesmo. Ainda posso me lembrar do cheiro de McQueen perto de mim. Isso parece estranho quando penso, mas foi realmente bom. McQueen estava a poucos centímetros de mim e eu dele.

Ele pensou o mesmo? Provavelmente não. Ele não se deixaria levar por algo assim, ele parece mais raivoso. Vi ele saindo do quarto e rapidamente o segui pensando no que ele iria fazer em seguida. Assim que cheguei na porta, cruzei os braços e me encostei na porta olhando os movimentos de McQueen.

McQueen parecia confuso ele olhou os arredores até encontrar a porta, mas parou quando viu que para sair precisava de um código. Quem diabos coloca código para sair de sua própria casa? Assim acho eu que ele pensou. Logo em seguida o loiro se virou e me encarou.

– Abra a porta, eu quero ir embora!

– Primeiramente, você não está nada bem. Tente comer alguma coisa para pelo menos se recuperar.

Seus olhos azuis me olharam com desconfiança e desgosto enquanto ele cruzava os braços franzindo o cenho.

– E comer o que? Essas porcarias que você come todos os dias? Vi que você bebe muitos refrigerantes ao invés de coisas saudáveis.

– Então você presta atenção em mim?

Logo aquele atrevimento passou e McQueen agora estava zangado. Lá vamos nós de novo a estaca zero como sempre. McQueen dessa vez se segurou e suspirou parecendo tentar se acalmar enquanto eu esperava.

– Garoto idiota... Preciso do meu telefone.

McQueen começou a procurar nos bolsos, mas viu que não estava encontrando. Na mesma hora ele começou a procurar por todo seu corpo desesperado pelo seu telefone. Eu dei uma risada e tirei a mão do bolso com uma surpresa.

Na mesma hora, McQueen me olhou com os olhos arregalados parecendo com raiva.

– Ei! Primeiro minha jaqueta e agora meu celular?! Pare de ser tão idiota e me dê um isso!

Levantei a mão que segurava o celular para cima enquanto McQueen se aproximava de mim. Quando o mesmo tentava pegar, mais alto eu levantava o celular. Era engraçado brincar com a altura de McQueen, eu estava rindo desdenhando e zombando disso.

McQueen estava fazendo de tudo para conseguir o celular, foi quando senti sua mão no meu peito e seu rosto alguns centímetros de distância enquanto seus olhos estavam focados no celular que estava no alto. Eu sabia que ele estava com raiva, mas ele com raiva era a coisa mais adorável. Isso me desconcentrou um pouco, mas puxei o celular de volta e ele me olhou.

– Pare com essa infantilidade e me dê isso!

McQueen fez beiço enquanto ainda parecia mal humorado. Isso foi fofo, mas eu não podia me deixar levar por causa disso. Era uma boa hora para uma chantagem, e então eu pensei logo no que fazer.

– Quer mesmo o telefone? Então assuma que eu sou melhor que você.

Seu cenho franziu mais ainda enquanto ele me olhou desdenhando. Eu continuei sorrindo e zombando. Era estranhamente bom brincar um pouco com McQueen, mas eu me perguntava se era bom apenas para mim mesmo. Talvez eu seja realmente egoísta.

– O quê?! Céus, pare com essa besteira!

Era óbvio que eu estava brincando, essa não era minha verdadeira chantagem, mas eu tinha que brincar um pouquinho com aquele loirinho. Afinal, ele está no meu apartamento, então era como se ele estivesse sob minhas ordens.

– É melhor aceitar se não você não vai voltar para casa e nem ter seu celular de volta.

Sorri vitorioso depois do meu tom ameaçador para o loiro enquanto McQueen rangeu os dentes me observando. Ele suspirou de braços cruzados e depois me encarou ainda raivoso, mas parecendo tolerar.

O Relâmpago da Minha TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora