Meu Refúgio - Evansson - Te Quero De Volta

A Smiling Boy From Boston And A Stubborn Girl From New York

Olaaá 🌻 ✨
Posso finalmente parar de "desconversar" o papo de q ela não está grávida nos comentários!
Ansiosa p falar mais desse bebezinho 🐣
E agora que Scarlett já sabe o motivo de tanto enjôo e falta de apetite tem que contar pra alguém, né?!
Boa leitura 📖 ✨
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Era oficial, ela tinha sumido, desaparecido, evaporado. Se o Thanos existisse na vida real ele poderia jurar que o gigante roxo tinha feito Scarlett virar pó, o que ia ser muito sofrimento, perder ela na ficção e na realidade.

No começo do dia eles sempre trocavam mensagens um pouquinho antes do expediente começar e quando as mensagens não chegaram, Chris pensou que podia ser apenas que ela já estava ocupada demais. Depois que ela não atendeu as ligações na hora do almoço, ele começou a sentir uma pontada de preocupação, porque essa era outra coisa comum na rotina deles.

Não que ele ficasse insistindo e sendo um chato perseguidor, mas esses dias a esposa não estava se alimentando bem. E se ela tivesse passado mal? E se tivesse desmaiado ou algo pior?

Foi aí que ele percebeu que não precisava depender do telefone. Trabalhavam no mesmo prédio, ele só precisava dar alguns passos para ter a resposta que procurava. No caminho até lá sentiu os nervos enrijecerem, mas finalmente estava batendo na porta, um pouco desesperado demais.

–Calma Evans, não precisa destruir! –A voz de Kate ecoou do outro lado da madeira e então ela abriu. —Oi. O que foi homem? Pelo amor de Deus!

—A Scarlett tá bem?! –Ele vasculhou por cima dos ombros dela eufórico. 

—Sim… Por que? –Kate franziu o cenho confusa. —Aconteceu alguma coisa? Entra.

—Desculpa… Eu nem te cumprimentei direito. –Ele abraçou a amiga. —É que eu tô preocupado com ela esses dias, como não me atendeu, nem respondeu minhas mensagens, minha cabeça já pensou o pior.

—Doido. –Foster comentou. —Mas eu entendo, eu também tô monitorando ela, só por precaução, sabe, vendo se ela tá fazendo as coisas básicas para se manter viva. –Afirmou zombeteira.

—É, mas não deixa ela saber, se não, vamos ser mortos e desovados na lixeira lá do fundo. –Ele a fez rir. Pegou o celular para conferir novamente o chat e como sempre não havia nada. —Ela não tá? E nem falou onde ia?

—Não e também não. Você sabe que às vezes ela some assim quando deixa algum pensamento intrusivo vencer e decide fazer alguma coisa, eu nem questionei. –A mulher levantou as mãos. —Mas assim que ela voltar, eu te aviso. Ok?

—Ok. Valeu mesmo Kate. E desculpa pelo espancamento da porta. –Pediu, seguindo para fora. —Eu não costumo ser stalker assim, sabia?

—Fica tranquilo, você já passou por dezenove anos de teste. —Kate brincou, o acompanhando. —Depois vem aqui mais tarde. Nós três podemos tomar um café.

—Tá bom, venho sim. Até depois. –Ele saiu, sumindo pelo corredor.

Era óbvio que as próximas horas seriam excruciantes, pensando em todos os cenários possíveis em que algo pior acontecia. Falam que cabeça vazia é oficina do diabo, mas de alguma forma o diabo tinha feito uma oficina na cabeça dele mesmo com a cabeça cheia.

Os telefonemas, planilhas e chamadas de vídeo o ocuparam por um tempo, mas de tempos em tempos ele olhava as notificações. Nada. Até as 3 p.m, quando Scarlett respondeu todas aquelas mensagens com apenas um emoji de dois olhos olhando para o lado em mistério. Ele bufou, digitando e enviando.