Capítulo 20

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Vegas

Os meses estavam passando rápido demais eu nem podia acreditar que já estava com meus nove meses, minha barriga tá enorme, meus pés inchado e um cansaço que só por deus, Pete tá mais protetor que nunca, eu só posso sair se estiver acompanhado e ele nunca me deixa sozinho em casa além de ficar me ligando a cada minuto para saber como estou e se estou precisando de algo, era até fofo 

Já era de tarde e eu estava no tédio, passei o dia inteiro deitado, não aguentava mais, me levantei e resolvi tomar um banho, assim que terminei vesti uma roupa confortável e desci atrás da pessoa que sempre está ali quando preciso 

— Nami — Chamei assim que cheguei na sala.

— Chamou senhor? — Ela apareceu e na hora fechei a cara. — Brincadeira Vee

— Ta toda engraçadinha hoje né — Ela apenas deu de ombro e se aproximou. 

— Precisa de alguma coisa meu amor? — Ela perguntou e fez carinho na minha barriga.


Eu amava o jeito que ela me tratava, desde que vim para cá ela tem cuidado de mim, ela sempre diz que eu sou como um irmãozinho para ela assim como Pete e eu sempre ficava emocionado com isso. 


— Queria sair um pouquinho — Ela concordou — Mas só se não tiver ocupada 

— Eu nunca estou ocupada pra você ou pro meu sobrinho lindo


Uma coisa que também aconteceu esses meses é que Pete e Nami não param de dizer que é um menino, Pete já deixou claro que não se importa qual gênero ou classificação seja mas a intuição dele diz que é um menino, e eu nunca discordo dele 

Nami foi até a cozinha avisar a sua mãe que iria sair comigo, caso o Pete chegasse antes da gente para avisar a ele.

Pete não tem ido trabalhar de carro, ele disse que prefere deixar aqui caso eu precise, como Nami e Porsche dirigem e normalmente é eles que sempre me fazem companhia Pete já deixou avisado que qualquer coisa poderiam usar o carro .

Falando em Porsche mês passado eu percebi que ele estava mais alegre, e como bom curioso que sou fui perguntar qual era o motivo, e ele veio todo contente contar que finalmente ele e Kinn estavam namorando e o melhor com a aprovação do pai dele, e é óbvio que comemorei com ele eu podia ver em seus olhos que ele realmente amava Kinn e era recíproco.

Nami e eu fomos o caminho todo conversando, pedi que fossemos ao shopping queria comprar umas coisinhas para o meu bebê, assim que chegamos Nami estacionou e logo veio me ajudar a descer, quando saí do carro eu senti como se tivesse sendo observado, olhei em volta do estacionamento mas não tinha ninguém olhando para mim. 

— Vegas — Nami me chamou — Ta tudo bem?


Eu apenas concordei talvez fosse coisa da minha cabeça, seguimos até o shopping e por ser dia de semana não estava tão cheio o que era bom.

Andamos por um tempinho, comprei umas coisinhas e Nami aproveitou para comprar umas coisas para ela, enquanto andávamos e olhávamos as vitrines novamente me veio aquela sensação de estar sendo observado olhei em volta e novamente ninguém olhava para mim.



— Nami — Pensei em contar para ela, mas se fosse coisa da minha cabeça só ia deixar ela preocupada a toa — Vamos comer?


A morena abriu um sorriso enorme e me puxou até a praça de alimentação, fizemos nosso pedido e nós sentamos, eu realmente estava morrendo de fome, a gente comia enquanto conversa, eu gostava muito da companhia dela, derrepente senti meu lobo inquieto e aquela sensação de estar sendo obversado novamente, e mais uma vez olhei em volta, não tinha tanta gente ali, estavam cada um em seu mundinho, não havia ninguém prestando atenção em mim então porque aquela sensação.




— Vegas — Nami me chamou e sacudiu meu braço — Você ta bem?

— Tô 

— Você ta tremendo — Ela se levantou e sentou do meu lado — O que está acontecendo?

— Eu tô com uma sensação estranha 

— Que sensação?

— Como se alguém tivesse me observando sabe? — Ela concordou.


Nami olhou em volta vi ela encarar um ponto fixo, por um segundo tive a impressão de ver sua expressão mudar de preocupação para raiva, mas foi questão de segundos e logo ela abriu um sorriso.



— Quer ir pra casa? — Eu suspirei e apenas concordei.


Ela me ajudou a levantar fomos até o carro, o caminho ate em casa foi um silêncio, Nami estava estranha e não era impressão minha, porém não perguntei o que era, quando chegamos em casa preferi tomar um banho e deitar, se soubesse que seria assim nem tinha saído de casa.
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Continua

Grávido de um CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora