𝗦𝘁𝗮𝘆 𝗳𝗼𝗿𝗲𝘃𝗲𝗿 | 𝘮𝘪𝘰𝘵𝘦𝘭𝘢 ✔︎

45.

𝗔𝗻𝗮 𝗙𝗹𝗮́𝘃𝗶𝗮'𝘀|🇪🇸
𝙿𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠

— Vai, Giana! Acorda! — Peço baixo, evitando acordar os pais de Gustavo e ele próprio, balançando a loira que prometeu para mim que iriamos fazer o café da manha do meu namorado juntas.

Hoje é finalmente o aniversário de Gustavo e eu não tinha como não acordar feliz, já que a primeira coisa que vi quando acordei foi a aliança, já que eu estava com medo de tudo ter sido um incrível sonho, mas não foi e eu nem sei se consigo dizer em palavras o tamanho de minha felicidade.

— Vamos, Giana! Acorde logo ou eu vou fazer o bolo sozinha! — Digo e a vejo abrir os olhos lentamente, resmungando alguma coisa e se espreguiçando.

— Que horas são, hein? — Pergunta com a voz sonolenta e com as mãos, viro a sua cabeça para ela olhar para o relógio que havia em seu criado mudo. — 7 da manhã de um domingo, 'NaFlávia?! — Pergunta indignada e assinto com a cabeça.

Eu simplesmente não dormi, fiquei assistindo o nascer do sol com Gustavo e ele caiu no sono assim que o sol já estava claramente no céu, então, apenas tive tempo para ir ao mercado comprar os ingredientes do bolo que decidi fazer hoje.

— Vamos logo, ele pode acordar a qualquer momento. — Digo e eu a puxo pelos braços, a levando para a cozinha enquanto escuto vários resmungos saírem de sua boca.

— Venha, venha Amélie! — Giana chama a cadela felpuda, que vinha andando atrás de nós com o seu rabinho balançando de um lado para o outro.

Chego na cozinha e vou até as sacolas do supermercado, pegando todos os ingredientes para fazer o bolo e os deixando em cima da bancada, enquanto Giana olha tudo com uma expressão preguiçosa.

— Sabe fazer um bolo, não sabe? — Pergunto, erguendo uma sobrancelha e não preciso de nenhuma resposta quando a loira cai na risada e acaba se entregando.

Como que alguém não sabe fazer um bolo?

— Eu posso não saber fazer um bolo de chocolate, mas sei ajudar! — Se explica e rio, fazendo um "ok" com a mão e indo pegar os recipientes.

Me recordo perfeitamente do bolo que o meu pai fazia quando eu era criança, acho que se tornou a minha comida favorita exatamente por conta das ótimas memórias que tive com meu pai quando ele cozinhava um todos os finais de semana.

Começo pegando os ovos e quebrando na borda da pia, os quebrando dentro da forma de um jeito cuidadoso para nenhuma casca ir junto.

Giana me ajuda com o açúcar e os outros recipientes, até chegarmos na farinha de trigo, que a loira fez o favor sem querer derrubar o saco no chão, deixando quase a metade da farinha ir para o chão.

— Que desastre, amiga! — Exclamo eu, gargalhando do acidente enquanto Giana segurava Amélia em seu colo, para que ela não acabasse comendo a farinha que estava despejada no chão e acabasse passando mal.

Depois de muitas mais brincadeiras nossas, limpamos a farinha que estava no chão e colocamos finalmente o bolo no forno.

— Agora, é só esperar. — Falo, batendo as mãos e vejo Giana com os olhos fixos em meu anel.

Merda...

— ESTÁ NAMORANDO, 'NAFLÁVIA?! — Pergunta, gritando e faço um sinal com o dedo indicador, fazendo ela fazer silencio.

— O mundo inteiro ouviu, Giana. — Falo e ela ri fraco. — Estou. — Respondo a sua pergunta, fazendo ela abrir um sorriso animado e bater palmas.

— Com quem?

Oh, céus!

Como que eu digo de um jeito simples que estou namorando Gustavo? O mesmo garoto que eu disse que me odiava e que eu também nunca gostaria!

— Com o Gu... — Minha voz sai baixa.

— Quê? Fala mais alto!

— Com o Gustavo! — Falo e Giana abre a boca, em total choque e tenho um certo medo de que não aprove, mas o que eu havia esquecido é que com ela, não precisa ter medo, já que ela é o tipo de mulher que precisa tomar remédio para diminuir um pouco de sua loucura.

— Que fantástico! Quer dizer que agora você é a minha cunhada? — Pergunta animada, se levantando do balcão com a cadela felpuda em seu colo.

— Sim.

— Uau! Que incrível, 'NaFlávia! Eu sempre quis ter uma cunhada, sabe? Gustavo sempre foi tão vagabundo que nunca conseguiu uma namorada, pelo menos agora ele tem a você, a melhor que ele poderia ter! — Cospe as palavras e me dá um abraço apertado.

Adoro ela!

— Eu sempre te disse, lembra? — Pergunta eufórica. — Eu avisei que ele estava doidinho por você assim que te vi! Meu sexto sentido nunca falha! — Se gaba e rio.

Realmente, Giana pode não ter acertado no dia, mas de qualquer forma acabou acertando e eu nunca fiquei tão feliz por isso.

Há alguns meses, eu estava conhecendo Gustavo pela primeira vez e eu estava sendo obrigada a ouvir as suas grosserias, agora, estou aqui, sorrindo toda vez que penso nele e podendo dizer oficialmente que é o meu namorado.

Quem diria, não é?

Eu mesma nunca imaginaria que um dia eu estaria tendo algo com Gustavo Mioto, o antigo garoto mais babaca de Nova York, já que agora ele parece um ursinho comigo de tão carinhoso que se tornou.

Às vezes sinto uma vontade de voltar no tempo e jogar na cara da antiga Ana Flávia que no final ela estaria namorando o idiota que ela tanto falava mal.

Com certeza ela iria falar que estou sendo louca e citar todos os xingamentos que havia na lista mental que fiz desde o dia que conheci Gustavo.

Agora, tenho uma lista mental de todos os elogios que tenho para ele, a maioria se tratam de seu novo comportamento e de sua extrema beleza.

Gustavo é lindo de morrer, como dizia a minha vó.

4/5

— Votem e comentem muuuuuito!!

— Amo vcs e até o próximo 💗💗💗

Beijos, Giullie 🤍