34| Desilusões Amorosas

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Já se passaram seis dias desde o último jogo, e, desde então, não voltei a ver aqueles quatro novamente

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Já se passaram seis dias desde o último jogo, e, desde então, não voltei a ver aqueles quatro novamente.

Eu e as meninas passávamos todo o nosso tempo dentro do quarto, com exceção dos horários das refeições principais, quando éramos obrigadas a sair do nosso quarto e, junto com os outros, éramos levadas para a sala de jantar.

A mudança na rotina ocorreu porque alguns estavam se recusando a comer.

Eles iniciaram uma greve de fome, esperando que isso os libertassem. No entanto, essa estratégia falhou. Agora, éramos forçados a comer sob a ameaça de armas.

Porém, não me incomodava tanto com isso, já que esses eram os únicos momentos do dia em que saíamos do nosso cativeiro.

Também estávamos recebendo a visita dos guardas pela manhã, e eles nos forçavam a entrar em contato com as nossas famílias. Éramos orientadas a enviar mensagens ou a fazer ligações, afirmando que estávamos bem.

As conversas eram monitoradas e frequentemente interrompidas pelos guardas, que estavam atentos a qualquer sinal de desespero ou mensagem codificada.

Nossas palavras eram cuidadosamente escolhidas para não levantarmos suspeitas, mas parecia que, apesar de nossos esforços, não estávamos conseguindo convencê-los, já que alguns começavam a desconfiar que havia algo de errado.

Greta era a única de nós que ainda não se comunicou com a sua família nenhuma só vez, mas ela não parecia se importar com isso de qualquer maneira.

Os guardas somente me permitiam enviar mensagens a Calian, e eu não podia ver as mensagens que ele havia me enviado, o que tenho certeza que foram muitas.

Então, não fazia ideia do que ele estava achando de tudo isso. E o fato de ele ter ido à delegacia há alguns dias atrás, querendo falar com Tristan, ainda estava me perturbando.

Eu só queria que ele estivesse bem longe de Brookfield. Porém, acredito que a única coisa que ele estava fazendo agora era me procurar, mesmo depois de eu ter dito que não queria que ele fizesse isso, e que eu estava bem onde estava.

Terminei de fazer uma sessão puxada de abdominais e, com um suspiro, pego uma toalha para secar o suor que se acumulava em minha testa.

Costumava treinar com Calian pelo menos três vezes por semana. Nossos treinos eram uma mistura de atividades físicas e técnicas de combate.

Praticávamos luta em uma área improvisada no meio da nossa garagem ou em sua oficina. E, às vezes, corríamos em uma praça que ficava a algumas quadras da nossa casa.

Decidi que continuaria com a minha rotina de exercícios, mesmo estando presa aqui. Era uma ótima maneira de passar o tempo e de me manter em forma.

Greta estava ao meu lado, fazendo alguns polichinelos. Assim que ela me viu treinando há alguns dias atrás, me perguntou se podia se juntar a mim e pediu para que eu lhe ensinasse algumas coisas.

Príncipes do Caos (Destinados ao Caos I)Onde histórias criam vida. Descubra agora