20| Culpa

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Dois dias antes

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Dois dias antes...

Ela tinha acabado de me dar um fora?

Ouvi direito?

Minha mão ainda permanece erguida no ar depois que ela puxou sua mão pequena e macia da minha, rejeitando meu toque. E antes disso, ela disse que não precisava da minha ajuda. Acabei de ser cruelmente rejeitado, como se eu fosse um qualquer.

Porra, eu sou Killian Pankow, sua vagabunda! Com quem pensa que está falando?

Por acaso ela era surda e não ouviu quando eu disse a ela o meu nome?

Mas sua rejeição não me abala, pelo contrário, meu interesse por ela aumenta ainda mais. Meu sorriso se alarga quando percebo que ela acabou de me lançar um desafio.

Ah, como eu adoro um desafio. E eu nunca recuo de um...

Ela não sabe, mas ser desafiado é o que exatamente mais me atrai. Será interessante ver a sua cara quando perceber que não conseguiu resistir a mim.

— Não vai nem mesmo me agradecer por ter salvado você? — Pergunto a ela, que mantinha aqueles seus lindos olhos castanhos fixos em mim e que não paravam de deslizar até a minha boca.

Ela gostou do meu sorriso.

Claro que gostou, eu tenho a porra do sorriso mais encantador de toda a cidade.

Ela bate seus grandes cílios algumas vezes, com um leve rubor pintando a pele de suas bochechas. Ela não só gostou do meu sorriso. Está interessada no pacote completo.

— Acho melhor irmos embora. — O irmão dela diz, e a puxa do pelo braço para longe de mim.

Cara esperto...

Talvez ele tenha lido em meus olhos a vontade que tenho de profanar e possuir o corpinho de sua irmãzinha da forma mais desrespeitosa possível. Eu queria agir como um maldito homem das cavernas agora, puxando-a pelos cabelos até o quarto mais próximo, para mostrá-la que um cara como eu não se rejeita.

Porém, me controlo para não fazer besteira. Eu daria um jeito de encontrá-la amanhã mesmo, quando ela estivesse longe do seu irmão, e iniciaria o meu jogo de sedução. Queria ver até quando ela manteria aquela pose de garota durona comigo.

Enquanto eles se aproximam da escada da piscina, meus olhos não deixam de segui-la. Eles descem até seu jeans apertado, e eu admiro aquela bunda.

Porra, que bunda...

Redondinha, empinadinha e suas pernas grossas faziam o conjunto ser perfeito.

Seu irmão sai da piscina e então a segura pelos braços para puxá-la para fora. Ele me encara por um instante, com um olhar que poderia fazer qualquer homem borrar as calças. Com certeza, ele sabe o que eu quero fazer com sua irmãzinha.

Príncipes do Caos (Destinados ao Caos I)Onde histórias criam vida. Descubra agora