27| Embate de Egos

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Horas antes, após a cena vergonhosa no banheiro, fomos direto para a cama e desmaiamos de exaustão assim que nos deitamos

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Horas antes, após a cena vergonhosa no banheiro, fomos direto para a cama e desmaiamos de exaustão assim que nos deitamos. Continuamos algemados, já que decidimos adiar a busca pela chave para depois.

E quando acordei e abri os olhos, me deparei com Ronan dormindo tranquilamente ao meu lado. Não ousei me mexer para não despertá-lo, apenas aproveitei o momento para observá-lo em silêncio.

Acordar com a visão dele dormindo era reconfortante de alguma forma.

Dou um sorrisinho enquanto o observo, maravilhada com a visão à minha frente.

A luz do dia agora invade o quarto, e consigo ver mais nitidamente os detalhes de seu rosto. Percebo que o pequeno corte em seu queixo, causado pela cabeçada que dei nele na primeira vez que tentou me algemar, ainda estava ali, com uma fina casquinha se formando onde sua pele abriu.

Cada detalhe dele, desde os fios de cabelo desalinhados até as pequenas imperfeições em sua pele, apenas aumentava ainda mais meu fascínio por ele.

Os traços do rosto suavizados pelo sono, os lábios entreabertos, os pontinhos marrons em seu rosto, os cabelos levemente bagunçados...

Tudo dava um charme a mais a ele.

Tão lindo...

Eu não queria sair daquela cama e enfrentar a realidade. Queria continuar ali, contemplando aquela bela vista.

Ele solta um suspiro pesado, e pensei que estivesse prestes a acordar. Porém, sua expressão sonolenta persiste e seu rosto se vira para mim, mas sem abrir os olhos. Ele estava tão perto que conseguia sentir o fluxo de ar suave que saía de suas narinas e batia em minhas bochechas.

Meu olhar desce um pouco, vendo que seu braço esquerdo estava dentro da sua blusa, e sua mão pousava em seu peito por dentro dela.

A leve elevação da sua blusa deixava a parte debaixo de seu abdômen descoberto.

Aquela imagem dele enrolado em apenas uma toalha, com seu corpo ensaboado, passa pela minha mente e me faz morder suavemente o lábio inferior.

Não consigo tirar os olhos daquele pedaço de pele exposta e daqueles músculos que desapareciam por dentro de sua calça.

Como seria tocá-lo?

Meus dedos, inconscientemente, deslizam pelo lençol da cama, como se estivesse realmente fazendo o que estava desejando.

Traço um caminho lento sobre o tecido, apenas tocando com a superfície das minhas digitais. Continuo descendo os dedos à medida que meu olhar também desce, e paro quando meus olhos alcançam a parte volumosa da calça moletom que ele vestia.

Era aquilo que os homens chamavam de ereção matinal?

Meus dedos se fecham e a pressão que eu fazia em meu lábio inferior agora era dolorosa. Percebo que o estava desejando tanto que poderia queimar de dentro para fora.

Príncipes do Caos (Destinados ao Caos I)Onde histórias criam vida. Descubra agora