Ela deseja, acima de tudo, a liberdade.
Eles só querem vingança pela morte precoce de sua esposa.
Rosalie Sinclair, determinada a fugir dos abusos de seu tio, vê em seu casamento com Hugo Dubois, um magnata poderoso, uma possível saída. No entanto...
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Semanas antes.
Como ela pode ser tão traiçoeira assim? Ficará presa até minha raiva passar. Essa maldita mulher está mexendo com o meu juízo, me fazendo perder o eixo.
Saio do complexo de laboratórios, pegando meu carro, indo para a mansão que fica a 500 metros. Tento me distrair, a imagem dela não sai da mente. Aquele rosto delicado e assustado é a porra de uma droga. Entrei na casa, indo até o bar servir uma dose de bebida.
— O que foi, irmãozinho? Problemas com a sua raposa?
— Vai se foder, Declan!
Uma risada sarcástica ecoa na sala.
— Essa feiticeira te tirou do eixo, não?
Virei a dose de gim, enchendo meu copo mais uma vez.
— E a você não? — rebato — Vai dizer que estava chupando os peitos dela para passar o tempo?
Um sorriso sarcástico surgiu no rosto dele, mas antes dele responder seu celular tocou e sorrindo ele atendeu.
— Declan.
Percebi meu irmão perder o sorriso e ficar rígido.
— Quando foi isso?
Ele franziu a testa e passou a mão direita no olho.
— Não pode ser, porra! Mas que caralho! — Desligou o celular, levantando do sofá.
— O que houve, Declan?
— A Ndrangheta está um caos! Mataram Ângelo, Salvatore está entre a vida e a morte. E o pior de tudo, a dama da Ndrangheta está desaparecida. Provavelmente foi levada pelos inimigos.
Caralho, tantas desgraças em uma única noite.
— Salvatore tem salvação?
— Pelo que Victor me informou, é grave.
Um dos nossos funcionários entrou correndo em casa.
— Senhores, o armazém foi roubado! A última remessa foi levada pelos russos!
— Caralho! Como isso pode acontecer? — Exclamei irado. Enquanto meu irmão parecia muito calmo. — Por que está calmo? Fomos roubados, porra!
Declan levantou-se do sofá, guardando o celular no bolso.
— Vamos ao armazém, Cassius.
Saímos apressados em direção ao carro. Entramos, com Declan assumindo o volante.
— Me escute, Cassius. — Ele acelerou — Está acontecendo algo grande aqui.
— Exatamente o quê? — bufei.
— Os atentados contra os Fiores, Salvatore está morrendo, a dama está sequestrada, nossa carga foi levada. Mercadoria que fabricamos exclusivamente para a Ndrangheta. Você não percebe?
