Ela deseja, acima de tudo, a liberdade.
Eles só querem vingança pela morte precoce de sua esposa.
Rosalie Sinclair, determinada a fugir dos abusos de seu tio, vê em seu casamento com Hugo Dubois, um magnata poderoso, uma possível saída. No entanto...
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A situação era nebulosa, mas o perigo era palpável. Declan e Cassius, com armas em punhos, ergueram uma muralha humana à minha frente. Cada músculo tenso em seus corpos, cada respiração entrecortada, era um lembrete da gravidade do momento.
— Bienvenue à Paris. (Bem-vindos à Paris) — A voz de um homem ecoou calmamente.
— Merci. (Obrigada) — Sofia respondeu.
— Je pense qu'il y a un gros malentendu ici. (Creio que há um grande mal-entendido aqui) — o homem prosseguiu.
Um ronco de motor rompeu o breve silêncio, aproximando-se rapidamente até frear bruscamente. Pude ver, pelo espaço entre eles, que o homem que desceu do carro era Edgar LeBlanc, com toda sua postura imponente e uma elegância sem igual.
— O que está acontecendo aqui? — perguntou com voz gélida. — Por que está incomodando meus convidados, Élise?
— Mon amour, je venais juste de t'accueillir. (Meu amor, estava só dando as boas-vindas) — sua voz soou melosa.
Revirei os olhos. Que mulherzinha fingida.
— Vá para casa e leve esses soldados com você! Sua filha está chorando, sentindo falta da mãe! — ele ordenou autoritário
— Mas, mon amour...
— Agora, Élise! — Sua voz ecoou como um trovão
Élise LeBlanc corou intensamente, os olhos faiscando de raiva. Engolindo a seco, virou-se bruscamente e entrou no carro, batendo a porta com mais força do que o necessário.
Edgar LeBlanc voltou sua atenção para Sofia, seus olhos percorrendo-a de cima a baixo.
— Seja bem-vinda, Srta. Fiore. — Ele segurou sua mão com firmeza, a beijando com um ar de superioridade.
— O senhor está desatualizado, Don LeBlanc. Sou uma mulher casada, deve me chamar de Sra. Vitali. — A voz de Sofia era firme e desafiadora.
Um sorriso irônico curvou os lábios de Edgar.
— Geralmente, os pais casam suas filhas com homens capazes de elevar seu status, Sra. Vitali. Um Vitali… — falou com desprezo — Um nome que mal ecoa nos salões que frequento. — A ironia em sua voz era cortante.
Percebi Sofia respirar fundo, e pelo modo como fechava os punhos com força, pude sentir seu sangue ferver nas veias.
— Como disse há pouco por telefone, Don LeBlanc… — Ela ergueu o queixo e o encarou — O motivo da nossa vinda é localizar Marie Fleur, tia de Rosalie. Não estamos aqui para discutir a minha posição social, mas sim para encontrar uma pessoa desaparecida.
— Ah, claro. — O olhar de Edgar se fixou em Sofia, um brilho perigoso em seus olhos. — Nesse caso, seria uma honra recebê-los em minha casa. Tenho certeza de que a atmosfera familiar os ajudará a se sentir mais à vontade.