Ela deseja, acima de tudo, a liberdade.
Eles só querem vingança pela morte precoce de sua esposa.
Rosalie Sinclair, determinada a fugir dos abusos de seu tio, vê em seu casamento com Hugo Dubois, um magnata poderoso, uma possível saída. No entanto...
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Cada batida do meu coração ecoava a vergonha que sentia. As cicatrizes eram um lembrete constante do que desejava esconder. Tinha medo de que ela as visse e me julgasse como Helena havia feito.
Ando pelo corredor em direção ao meu escritório.
— Sr. Lion, as imagens das câmeras de segurança estão disponíveis para verificação. — Um dos malditos e inúteis seguranças diz, ao entrar no meu escritório.
— Ótimo. Assim, verei quantos ainda terei que matar devido à grave falha de segurança que colocou Rosalie em risco — sorri de canto.
O homem à minha frente perdeu a cor do rosto por um instante.
Digito no meu computador, acessando a pasta onde está o armazenamento interno das câmeras do quarto da feiticeira.
Ainda lembro como o pavor estampado em seu rosto ontem me incendiou. Sua fragilidade me enfureceu, alimentando um prazer perverso em vingá-la. Dando um fim merecido naquele maldito.
Cliquei em todas as imagens de ontem. Quero saber como tudo isso aconteceu, o que fez aquele maldito degenerado pensar que poderia fazer mal à feiticeira e sair impune.
As imagens mostram Rosalie conversando com os leões, depois levanta-se e começa a dançar, o que me parece ser balé. Como ela consegue ficar nas pontas dos pés por tanto tempo?
Meus olhos se arregalam ao ver a abertura que ela faz, elevando uma de suas pernas bem alto, próximo ao rosto, mostrando toda sua calcinha, mandando uma mensagem direta para o meu pau.
Desgraçada!
— Alguém olhou essas imagens antes de mim? — Rosno, só de pensar que alguém além de mim e os leões a viram nessa posição tão explícita.
— Não, senhor. — Charles responde prontamente.
Voltei minha atenção para o computador.
Seus olhos brilhavam com uma alegria contagiante, e seus lábios esboçavam um sorriso misterioso, como se a dança fosse sua própria linguagem secreta.
Nunca havia visto alguém se mover com tanta naturalidade. Cada passo era preciso, cada gesto, uma obra de arte. Essa mulher é uma verdadeira caixa de surpresa.
— Sr. Lion, a senhora Sra. Abigail se encontra presente na mansão. E deseja falar com o senhor. — Carly anuncia, assim que entra no meu escritório.
— Porra! Minha mãe está aqui? — Tirei minha atenção da tela, esfregando minhas mãos nos olhos. — Era só o que me faltava.
