🥀 Capítulo 28 🥀

1.8K 192 92
                                    

⚠️ Capítulo com conteúdo sensível ⚠️

A paixão por ela me consumia como um fogo inextinguível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A paixão por ela me consumia como um fogo inextinguível. Rosalie, com os olhos inchados e a pele pálida, avançava hesitante, cada passo um testemunho do sofrimento que a marcava. 

— Cassius… como… — Seus lábios tremiam enquanto ela tentava falar, mas as palavras se perdiam como um nó na garganta. A cada movimento, sentia a dor pulsando em minhas veias, como um lembrete da promessa que fiz a mim mesmo: aqueles que a feriram pagariam caro.

Horas Antes 

— O que descobriu sobre o desgraçado? — pergunto ao rastreador da Ombre enquanto deixo a mansão LeBlanc, caminhando rápido até o meu carro. Cada segundo parece uma eternidade.

— Gastón Petit, psiquiatra, 55 anos, amigo de longa data de Bernard Sinclair, tio paterno da Sra. Lion, falecido há três anos — responde ele, preciso como sempre.

— E a localização da casa dele?

— Sim, Sr. Lion. Ele mora em um apartamento em Passy, no 16° arrondissement. Enviei a localização exata para o seu celular.

— Mais alguma coisa?

— Sim. Esse médico assinou o laudo que declarava Rosalie Fleur Sinclair mentalmente incapaz, justificando a necessidade de um tutor, mesmo após a maioridade.

O sangue ferveu instantaneamente nas minhas veias, como se ácido corroesse cada fibra do meu ser.

— Filho da puta! — Esmurro o volante com toda a força, uma, duas, três vezes. O braço que ainda carrega a dor da bala lateja, mas é um incômodo distante. Nada se compara ao ódio que me consome.

Respirando fundo, peguei o celular para conferir as informações que o rastreador enviou. Mas, ao deslizar a tela, uma foto dela apareceu. Minha raposa, tão serena, dormindo como um anjo, envolta apenas nos lençóis de seda branca, após ser possuída por Declan e por mim. Sua tranquilidade contrastava com o caos que ardia em mim.

— O que fizeram com você, foi desumano baby... — murmuro, o ódio crescendo. — Agora entendo o pavor que sentiu ao vê-lo naquele elevador. Ele foi um dos que te feriram.

Liguei o carro e segui para o endereço enviado.

A escuridão da noite me envolvia como cúmplice, enquanto observava de longe a porta do apartamento abrir. O maldito entrou, carregando sua maleta de médico. Tirou algo do bolso, guardou no aparador, e seguiu para a cozinha. O som de copos e água denunciava seus movimentos.

Refém dos Leões Onde histórias criam vida. Descubra agora