🥀 Capítulo 07 🥀

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A dor pulsava minhas têmporas, acompanhada por um zumbido constante nos meus ouvidos

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A dor pulsava minhas têmporas, acompanhada por um zumbido constante nos meus ouvidos. A escuridão era tão densa que parecia palpável, um véu pesado sobre meus olhos. Tentei me mover, mas algo áspero raspou minha pele. Um cheiro metálico, enferrujado, pairava no ar.

— Onde estou? — murmuro, desorientada.

Meus dedos afundam em algo macio e úmido. O cheiro nauseante me faz fechar os olhos. Consigo me sentar, mas a dor me obriga a respirar fundo. Um gosto metálico invade minha boca enquanto as imagens se aglomeram em minha mente como nuvens de tempestade.

— Madeleine... — as lágrimas escorriam pelo meu rosto ao lembrar dela. - Me perdoe por não ter te salvado.

— Não conseguiu salvar a si mesma, quem dirá sua guarda-costa. — A voz rouca do assassino ecoou pelo lugar, irônica e ameaçadora.

Encolhi-me no colchão, o coração disparado. Os olhos percorriam freneticamente o cômodo escuro, buscando qualquer sinal dele.

— Onde estou? Me tire daqui! — gritei, com a voz falhando.

— Você não quer sair daí, garota. Acredite. — A calmaria na voz dele era mais assustadora que qualquer grito.

A raiva se misturou ao terror, impulsionando-me a gritar mais alto:

Putain de tueur! (Maldito assassino!)

— Se vai me xingar, feiticeira. Me xingue no meu idioma. — Debochou.

— Maldito, assassino! — Berrei alto, sentindo minha garganta doer e respiração faltar.

Houve silêncio por um breve tempo, até uma claridade invadir o lugar onde estou, revelando dois enormes leões. Ao me verem, rugiram e correram na minha direção.

Um grito rasga a minha garganta, o pavor invadiu cada parte do meu corpo, que senti meu vestido ficar úmido. Os leões batem contra algo invisível, porém arranham com suas garras, rugindo, tentando me alcançar.

São dois felinos extremamente ferozes e de uma beleza magnífica, suas jubas são enormes, dois leões no seu vigor da fase adulta. Se eles conseguirem entrar, serei dilacerada por suas garras e presas enormes.

— Por favor! Por favor! — gritava em desespero.

Estou aterrorizada e humilhada, pois acabo de constatar que devido ao pavor, acabei fazendo xixi na roupa.

Horas depois.

Após constatar que realmente havia feito xixi na roupa, procurei um lugar para fazer minha higiene.

O bruto cruel desligou a energia e voltei para a escuridão. Então, tive que apalpar os lugares para tentar conhecer o local. E descobri uma porta, e mesmo morrendo de medo, abri, me deparando com um pequeno banheiro, todavia, havia uma ducha. Retirei minha roupa para me lavar, o medo que senti foi tão intenso que me deixou com uma dor incomoda no meu ventre.

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