XIII - Uma briga inicia

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Pov Sirius

Me assento de frente a Ruby, assim que a porta se fecha.

- Você não é o melhor. - Diz Ruby, quebrando o silêncio.

Eu dou uma risada maquiavélica e olho com arrogância para ela.

- Eu sou. Você só se nega admitir, mas sou tudo o que você mais deseja.

Ela em resposta, revira os olhos e se afasta para perto da janela.

- Como alguém pode ser tão metido?

- Eu não sou metido. Só tenho a total certeza de quem eu sou. E sei que eu sou tudo o que você deseja.

Ruby se levanta e para diante de mim, olhando para baixo, irritada. Ela nada diz, apenas me encara. Leio a mente dela, querendo saber mais do que se passava ali. "Vou provar pra você, seu merdinha, que você não é irresistível!"

Me levanto, imediatamente, parando quase colado nela. Ruby segue me encarando, sem nada dizer. Claro que eu iria me divertir com aquilo.

- O que está tentando fazer? - Pergunto, mesmo sabendo a resposta. Ela nada diz e eu me aproximo um pouco mais. - É só isso que sabe fazer? Ficar me olhando? - Novamente Ruby não diz nada. Estou me divertindo, isso é verdade. Então levo uma mão ao cabelo dela, o jogando para trás, acariciando seu rosto em seguida. - Não tem nada a dizer? - Falo em um tom mais grave e provocante. - Nem mesmo um xingamento?

Ruby segue sem dizer nada. Eu me aproximo ainda mais dela, perto de seu ouvido, sussurrando:

- Não gosta de conversar comigo, Little Girl?

Noto a respiração dela pesada, o que me faz dar uma risada baixinha. Desço então uma mão pelas costas dela, e roço meu nariz em seu pescoço, sentindo seu perfume, antes de falar novamente:

- Está nervosa? - Ruby não responde. Me afasto para olha-la novamente. - É sempre assim? Não responde nada? - Silêncio novamente. Bufo irritado, mas me aproximo mais ainda dela. - Por que está me ignorando?

- Não estou.

Arqueio uma sobrancelha, não acreditando nela.

-Não está? Então por que não está falando?

Passo o polegar pelo seu rosto, acariciando levemente sua bochecha. A respiração dela se torna falha.

- Porque eu não quero!

Percebo que ela está respirando mais rápido, e isso me faz sorrir.

- Você está nervosa, então? Pergunto, com um tom malicioso. - Não consegue controlar a respiração?

- Eu... Eu...

Dou uma risada, claramente divertindo com a sua dificuldade em formar uma frase. Me aproximo mais ainda, meu corpo quase encostando no dela, colocando a outra mão na sua cintura, a puxando para mais perto.

- Você está gaguejando. Está nervosa mesmo.

- Vo-você me deixa nervosa.

Dou um sorriso, claramente satisfeito com a sua confissão. Me aproximo então, ainda mais, o meu corpo praticamente colado no dela agora.

- Ah, é? Por que eu te deixaria nervosa?

- Porque você é irritante.

- Irritante, é? Mas você gosta disso, não é? - Acaricio levemente a sua cintura, olhando divertido para ela.

- Me solta! - Sua respiração está ainda mais falha.

Ignoro seu pedido e a deixo ainda mais perto de mim, estando completamente colado em seu corpo.

A Escuridão Que Me Atormenta Onde histórias criam vida. Descubra agora