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Agora, ambos vestidos, estávamos deitados na cama do Pete, e ele estava deitado sobre mim, me dando selinhos carinhosos. Eu sentia minha boca se esticar em um sorriso largo que não ia embora.

- Eu preciso resolver a situação com a Melissa. – Disse, com a voz baixa e frustrada.

Pete parou de beijar minha bochecha e me encarou com um olhar sério.

- Você não vai.

- Mas...

- Sem "mas", Vegas. – Interrompeu-me. – Eu sei que ela é minha irmã, mas eu quero você longe dela.

Levantei uma sobrancelha, surpreso com o seu pedido.

- Então não posso nem falar com ela?

- Claro que pode, mas estou me referindo a essa abertura que você dá para ela. Você é muito ingênuo, sabia? – Ele revirou os olhos. – Vai que ela tente algo novamente.

Pete me puxou mais para perto, e eu senti seu calor misturado com o cheiro dele, que agora me era tão familiar.

- Você deve ser mais firme com ela. – Continuou Pete, sua voz suave, mas firme. – Se ela tentar alguma coisa, você deve ser claro com ela, mostrar que não está interessado.

Assenti lentamente, sentindo a preocupação dele.

- Eu vou fazer isso, Pete. Não quero que ela cause mais problemas entre nós.

Pete sorriu, um sorriso que parecia aliviado, e começou a me beijar novamente, dessa vez com mais intensidade. Enquanto seus lábios exploravam os meus, eu me entreguei ao momento, esquecendo por um instante todas as complicações que ainda precisavam ser resolvidas.

O latino parou os beijos e se afastou um pouco, olhando-me nos olhos com um olhar intenso.

- Só pra você saber. – Ele disse, a voz baixa e carregada de um tom possessivo. – Se a Melissa tentar alguma coisa de novo, vai ter que lidar comigo. Não vou deixar que ninguém se intrometa entre nós.

Senti um frio na espinha com a forma como ele falou.

- Eu entendo, Pete. – Respondi, um pouco surpreso com a intensidade dele. – Vou manter distância dela, pode deixar.

Pete sorriu de forma satisfeita e se inclinou para me beijar novamente, o que fez meu coração acelerar. A certeza de que ele estava tão comprometido me deu um sentimento de segurança.

Pete se ajeitou ao meu lado, os dedos traçando suavemente o contorno do meu rosto.

- Você é meu, Vegas. – Ele sussurrou, a voz cheia de um tom possessivo que me fez arrepiar. – Só meu.

Senti um calor se espalhar pelo meu corpo com suas palavras, e eu não pude evitar um sorriso satisfeito.

- E você é meu, Pete. – Respondi, encostando minha testa na dele.

- Espero não me arrepender disso, Vegas. – Ele sussurrou, montando no meu quadril.

- Você não vai se arrepender. – Respondi, observando-o pegar meus óculos e colocá-los. Engoli em seco; Pete é muito sexy.

- O que acha? Fiquei bonito de óculos? – Ele perguntou, com um sorriso travesso. – Ou muito sexy?

Eu ri, balançando a cabeça. Era impossível não ficar encantado com o jeito dele.

- Bonito, sexy... – Dei de ombros, fingindo pensar. – Acho que as duas coisas.

Pete se inclinou, a boca bem próxima da minha, como se fosse me beijar de novo, mas parou antes de nossos lábios se tocarem. Senti a respiração quente dele contra a minha, o que fez meu coração acelerar.

Corazón de niño, alma de hombre - VEGASPETE Onde histórias criam vida. Descubra agora