capítulo 4 - Pequena Fenix

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O ar ficou denso, carregado de uma eletricidade silenciosa

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O ar ficou denso, carregado de uma eletricidade silenciosa. Sanzu observava Yumiella com um olhar penetrante, que parecia atravessar sua alma. Ela se sentia presa em suas profundezas, incapaz de desviar o olhar. Seus dedos brincavam com o tecido do quimono dela, traçando desenhos invisíveis sobre a seda.

Yumiella acabou fechando os olhos, sentindo um fio de eletricidade por seu corpo, uma reação que a deixou surpresa.

Sanzu observava cada reação dela com atenção, enquanto acariciava os desenhos invisíveis em seu quimono, enquanto deslizava os dedos pela pele macia de suas pernas acima do tecido.

A visão dela fechando os olhos o intrigou, enquanto um leve sorriso curvava seus lábios por um momento.

— Abre os olhos, minha pequena fênix — ele murmurou em um tom suave, enquanto colocava uma mão em sua cintura — Eu quero olhar para você.

Ela abriu seus olhos cinzas perolados,  erguendo-os para ele. Enquanto as mechas castanhas de seus cabelos, caíam em ondas volumosas por seus ombros.

Sanzu permaneceu em silencio enquanto encarava seus olhos cinzas, observando a forma como a luz refletia em suas profundezas. Seus olhos azuis percorriam cada detalhe de seu rosto, apreciando a beleza etérea dela.

A visão de seus cabelos castanhos caindo em ondas por seus ombros apenas acentuava ainda mais sua delicadeza, fazendo-o querer alcançá-los com as mãos para acariciá-los.

— Tão linda... — ele murmurou, enquanto continuava a percorrer com os olhos cada detalhe dela. A mão em sua cintura então a puxou mais para perto, enquanto Sanzu se inclinava levemente a frente, enquanto colocava a outra mão sob seu queixo.

Ele a forçou a levantar o rosto, encarando-a profundamente enquanto se aproximava ainda mais.

Yumiella engasgou, as bochechas coradas. — Sanzu...

Sanzu permaneceu em silencio, enquanto a encarava mais profundamente, enquanto seu olhar travava no dela. A proximidade entre eles era quase palpável, enquanto ele a segurava firmemente, com a mão em seu queixo.

Ele então soltou um suspiro, enquanto se inclinava mais próximo dela, enquanto seu olhar deslizava para seus lábios.

— Você fica ainda mais linda quando está corada assim, minha pequena fênix...

Ele segurou seu rosto com delicadeza, os dedos firmes e quentes.  A ameaça pairou no ar, tangível e intensa.  — Seu sangue ferve, pequena Fênix. Eu sinto.

CERBERUS - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora