Yumiella estava com seis meses de gravidez, sua barriga já exibindo um volume notável que testemunhava a vida em crescimento dentro dela. A última ultrassom havia revelado uma notícia emocionante: era uma menina, saudável e forte, que se desenvolvia a cada dia.
A gestação trazia consigo mudanças significativas, tanto físicas quanto emocionais. Yumiella sentia-se constantemente cansada, sua energia diminuída à medida que a pequena criatura sugava seus recursos para nutrir seu próprio desenvolvimento. Sonolência e fadiga tornaram-se companheiras frequentes, lembrando-a a cada momento da responsabilidade e do privilégio que carregava.
Diante dessa nova realidade, Sanzu mostrou-se ainda mais atento e presente. Sua postura protetora intensificou-se, e ele parecia antecipar cada necessidade de Yumiella, cuidando dela com uma dedicação que ia além do mero dever. Sua preocupação era palpável, e Yumiella encontrava conforto e segurança naquela atenção redobrada.
Juntos, eles navegavam por essa jornada repleta de transformações. Sanzu acompanhava com reverência o crescimento da barriga de Yumiella, maravilhado com a dança da vida que ali se desenrolava. Ele a observava com olhos ternos, a admiração estampada em seu semblante, como se contemplasse um milagre.
Em meio a essa intimidade crescente, Yumiella sentia-se mais conectada a si mesma do que nunca. Sua percepção do próprio corpo e de suas necessidades havia se aguçado, tornando-a mais atenta aos sinais que a pequena menina enviava. Ela acariciava a barriga com frequência, estabelecendo um diálogo silencioso com a filha que ainda não conhecia, mas pela qual já sentia um amor profundo e inabalável.
À medida que os meses avançavam, Yumiella e Sanzu preparavam-se, tanto física quanto emocionalmente, para a chegada da criança. Embora houvesse incertezas e desafios a serem enfrentados, eles estavam determinados a enfrentá-los juntos, construindo um lar seguro e acolhedor para receber a nova vida.
Naquele quarto, cercados pela quietude e pela intimidade compartilhada, Yumiella e Sanzu sabiam que, independentemente do que o futuro lhes reservasse, sua união se fortaleceria ainda mais. Eles seriam os guardiões dessa pequena vida em florescimento, nutrindo-a com todo o amor e a dedicação de que eram capazes.
Sanzu sentou-se na beira da cama, apoiado em um dos ombros pelos antebraços cruzados. Fitou Yumiella, que encontrava-se a poucos centímetros dele, com os olhos fechados, descansando tranquilamente. Sua mente vagou, refletindo sobre as mudanças significativas causada pela gravidez.
Ele sempre imaginou que a gestação seria um período desafiador, tanto para ela quanto para ele, mas ver ela agora, tão vulnerável e doce, foi uma das experiências mais intensas de sua vida.
Um estranho senso de proteção tomou conta dele ao contemplar o sono dela. Sanzu inclinou-se sobre a cama, estendendo a mão para acariciar suavemente os cabelos dela com os dedos. Era difícil acreditar que em apenas alguns meses uma nova vida estaria presente entre eles.
Ele fechou os olhos brevemente e recostou-se contra a cabeceira da cama, seu pescoço apoiado no tecido macio. A quietude do momento proporcionou-lhe a oportunidade de mergulhar em seus pensamentos.
Como se sentisse a presença do pai, a barriga de Yumiella começou a se mexer, pequeno chutes e movimentos visíveis
Sanzu abriu os olhos com o movimento repentino na barriga de Yumiella. Ele fixou o olhar na curva do abdômen dela, observando como sua pele se mexia com os pequenos chutes da criança.
Um leve sorriso brotou nos lábios do homem. Um misto de fascínio e admiração, misturado com uma sensação única de amor. Ele estendeu a mão, aproximando-a delicadamente da barriga.
Com cuidado, Sanzu a apoiou sobre a pequena elevação, sentindo os movimentos leves sob sua palma. Era assustadoramente surreal, mas ao mesmo tempo maravilhoso, ter aquela prova física da vida em desenvolvimento.
Ele se inclinou, aproximando seu rosto da barriga. Lábios franzidos, ele soltou uma risadinha baixa, como se estivesse falando com o bebê.
— Ei, mocinha... — ele murmurou baixinho, a voz suave e carinhosa. — Você está causando uma bagunça aí dentro, hein? A mamãe está tentando descansar, sabe? — Sanzu ergueu o olhar, observando o rosto de Yumiella.
Yumiella permanecia dormindo, sua respiração calma e lenta, indicando um sono profundo. Porém a bebê continuou a mover sobre a barriga pequenos movimentos sutis, respondendo a voz do pai
Sanzu riu novamente, sentindo a criança mexer sob a palma de sua mão. Era uma sensação estranha, porém incrível, sentir a vida que crescia dentro da mulher que ele amava.
Ele apoiou o outro braço contra o colchão, mantendo-se próximo da barriga de Yumiella. Continuou falando com a criança em voz baixa, quase um sussurro.
— Você sabe, pequeno gnomo, que a mamãe está cansada, não sabe? Ela precisa de descanso — ele murmurou. — Mas está bem, você pode se mexer lá dentro o quanto quiser. Só tome cuidado para não acordá-la, é quase impossível fazê-la dormir novamente. — Um suspiro escapou de seus lábios enquanto observava como a barriga de Yumiella se movia levemente.
Os movimentos se tornaram mais leves, como se respondesse ao chamado do pai, os chutes pararam, mas era possível ver as movimentações sobre a barriga.
A aparente obediência da criança fez Sanzu encolher-se no cantinho da boca. Era como se ela tivesse compreendido as palavras dele, apesar de ainda estar em desenvolvimento. Ele deixou a palma da mão ali, continuando a sentir aqueles pequenos movimentos sob seu toque.
Um gesto de adoração, quase reverencial, tomou conta do homem. Ele estava fascinado, admirado com a vida que se formava antes de seus olhos.
Sanzu se abaixou, aproximando os lábios da barriga de Yumiella. Beijou suavemente, apoiando-se com o outro braço no colchão. A ternura naquele gesto era palpável.
Ele permaneceu naquela posição por um momento, simplesmente absorvido pelo momento. No silêncio do quarto, o único som audível era a respiração lenta e ritmada de Yumiella enquanto dormia.
Sanzu permaneceu em silêncio por alguns minutos, apoiado na cama. Suas atenções focaram-se em Yumiella, admirando a paz que o sono proporcionava à sua expressão. A mão dele ainda estava sobre a barriga, agora sentindo apenas o movimento leve da respiração dela.
Ele abaixou o olhar, contemplando o tecido da camisola que cobria o corpo de Yumiella. Ela sempre foi bela, mas a gravidez a tornava ainda mais linda, uma beleza diferente que fazia seu coração bater mais forte.
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CERBERUS - Sanzu Haruchiyo
Fanfiction" Ele era meu anjo caído, e Eu, sua redenção perdida."