capítulo 11 - Por favor..

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No mesmo instante, ela apertou o gatilho num click, porém nada aconteceu

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No mesmo instante, ela apertou o gatilho num click, porém nada aconteceu. Isso porque a arma em sua mão era a mesma que Sanzu havia deixado na mesa da cozinha no café da manhã.

Não havia munição.

O olhar de Yumiella arregalou, soltando o ar que nem sabia que prendia, soltando a arma no mesmo que caiu de sua mão para o tapete

O som do click pareceu reverberar pelo silêncio que se instalou entre eles. Sanzu olhou para a arma caída no tapete, depois novamente para a expressão chocada dela. Por um momento, ninguém se moveu ou falou uma palavra.

Então, ele soltou o ar que não percebera estar segurando, a tensão parecia se esvair de seu corpo. A mão em torno de sua cintura se soltou, enquanto ele soltava uma risada suave.

— Você não sabia que a arma não estava carregada, não é? — ele perguntou, a voz suave enquanto olhava para ela.

Ele levou a mão até o peito, passando os dedos pelo local onde a pistola havia sido pressionada momentos antes. O olhar dela ainda estava vidrado na arma caída no chão, a surpresa ainda evidente.

Yumiella, tomada pela adrenalina que começou a percorrer seu corpo, olhou para a porta aberta da biblioteca, depois olhando para Sanzu, e em segundos ela levantou-se, começando a correr para sair da mansão.

Conseguiu passar pela porta da biblioteca, o céu foi cortado por um trovão ensurdecedor que fez o chão estremecer. A chuva caía incansavelmente, e Yumiella estava apenas com aquela curta camisola branca, correndo pelos corredores para sair da mansão

As ações dela o pegaram de surpresa. Sanzu levou um momento para compreender o que estava acontecendo, e então correu atrás dela, seus passos rápidos Ecoando no chão de madeira.

Quando finalmente saiu da biblioteca, viu-a correndo pelos corredores, quase como uma visão etérea com aquela camisola branca. O som do trovão e da chuva batendo contra as paredes da mansão tornava a cena mais desesperada.

— Pequena Fênix, espere! — ele chamou enquanto seguia atrás dela, sua voz quase perdida no ruído da chuva torrencial.

Ele podia ver a maneira como ela tremia contra a passagem do tempo, o tecido fino da camisola aderindo à pele, revelando a forma delicada de seu corpo. A cena era perturbadora de várias formas, e ainda assim ele sentia a necessidade urgente de alcançá-la.

Está chovendo, você vai pegar um resfriado! — ele insistiu, suas mãos se estendendo para tentar pegá-la, mas ela permaneceu alguns passos à frente dele.

CERBERUS - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora