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Sanzu dormiu profundamente aquela noite, seu corpo totalmente relaxado enquanto ele estava enrolado em torno de Yumiella. Ele não dormia tão bem assim há muitos anos.
Quando acordou de manhã, ainda estava apoiado no meio da cama, com ela enrolada em seus braços. Ele abriu os olhos devagar, encarando o rosto jovem e pacífico dela enquanto ela ainda dormia profundamente.
Ele passou os dedos suavemente pela bochecha dela, notando a pele macia e jovem. Ele se sentia estranhamente pacífico, sem a agitação constante que geralmente o atormentava toda a manhã.
Ele permaneceu ali, observando-a enquanto ela ainda dormia, tentando lidar com o turbilhão de pensamentos e sensações dentro dele.
Lentamente, Yumiella se mexia dando indícios que iria acordar — Seus olhos cinzas ainda sonolentos, se abriram um pouco, e então se ergueram para o rosto de Sanzu.
Sanzu permaneceu imóvel enquanto observava Yumiella acordando. Ele podia ver os olhos dela se abrindo lentamente, ainda enevoados pelo sono, e então se ergueram para o rosto dele.
Ele permaneceu em silencio, observando enquanto ela se ajeitava nos seus braços, percebendo a confusão em seus olhos quando ela notou exatamente onde estava.
A confusão se misturava com a névoa do sono enquanto ela encarava Sanzu em silencio. Ele podia sentir a tensão no corpo dela conforme ela percebia que estava enrolada em seus braços, totalmente vulnerável.
Ele permaneceu imóvel, sem dizer nada enquanto observava a expressão dela, esperando para ver como ela iria reagir.
As lembranças da noite passada voltaram a sua mente, a tentativa falha de matar Sanzu, e a forma desesperada como correu pela chuva tentando sair da mansão. Yumiella fechou os olhos com um frio percorrendo seu corpo.
—....Eu vou morrer — ela sussurrou constatando uma afirmação — e você vai me matar, já que eu tentei e falhei na minha vingança
Sanzu permaneceu em silencio enquanto escutava as palavras de Yumiella, sua declaração cheia de medo e pesar. A tristeza em sua voz era palpável, e ele podia sentir o peso de sua realidade em suas palavras.
Ele permaneceu em silencio por alguns momentos, antes de finalmente responder com a voz calma e controlada.
— Talvez eu devesse — ele murmurou, — Mas não vou.
Sanzu encarou Yumiella enquanto respondia, observando-a com os olhos frios enquanto via a tristeza e o medo em seu rosto. Ele podia sentir o peso da situação enquanto ela constatava a realidade, mas não podia deixar de se sentir estranhamente confortado com o fato de ela ainda estar enroscada em seus braços.
