Julia Bergmann

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Na vibrante cidade de São Paulo, onde a energia das pessoas se misturava ao ritmo acelerado da vida universitária, Julia Bergmann, uma das maiores promessas do vôlei brasileiro, se via dividida entre os treinos intensos e os estudos em Física. Era um desafio que ela se impunha, mas que também a aproximava de um mundo que sempre a fascinou — o das leis que regem o universo.

S/N, uma estudante dedicada de Física, também estava imersa em sua rotina acadêmica. Ela sempre admirou Julia de longe, acompanhando suas conquistas nos jogos, mas nunca teve coragem de se aproximar. As duas compartilhavam a mesma faculdade, mas seus caminhos pareciam distantes. S/N se perguntava se algum dia teria a oportunidade de conversar com a jogadora que tanto admirava.

Certa tarde, enquanto Julia se preparava para mais um treino, uma ideia ousada surgiu em sua mente. O Brasil havia avançado para a fase decisiva da VNL (Liga das Nações de Vôlei), e ela lembrava que S/N tinha uma disciplina que ela mesma havia feito no semestre anterior. “Por que não convidá-la para assistir ao jogo? Afinal, quem não gostaria de ver um jogo da seleção ao vivo?”, pensou.

Com o coração acelerado, Julia decidiu que era hora de agir. Após o treino, ela se dirigiu à biblioteca, onde sabia que S/N costumava estudar. Ao vê-la, seu estômago se revirou, mas ela respirou fundo e se aproximou.

— Oi, S/N! — disse Julia, tentando parecer casual, embora sua voz traísse a ansiedade. — Eu sou a Julia, da equipe de vôlei.

S/N olhou para cima, surpresa, e um sorriso iluminou seu rosto. — Oi, Julia! Eu te conheço, claro! Sou sua fã.

Julia sorriu, sentindo-se um pouco mais à vontade. — Na verdade, eu estava pensando... O Brasil vai jogar na VNL e eu tenho um ingresso extra. Você gostaria de ir comigo?

A proposta pegou S/N de surpresa. Ela hesitou por um momento, mas a ideia de passar uma noite ao lado de Julia, assistindo ao seu esporte favorito, era irresistível. — Claro, eu adoraria!

O dia do jogo chegou e a atmosfera estava eletrizante. As duas chegaram ao ginásio, e Julia, sempre confiante em quadra, se sentia um pouco nervosa fora dela. Enquanto assistiam ao jogo, a conversa fluía naturalmente. Elas discutiam estratégias, falavam sobre suas aulas de Física e compartilhavam risadas sobre os desafios de serem estudantes atletas.

— Você sabe, sempre achei que a física do vôlei é fascinante. A forma como a bola se move no ar, o ângulo dos saques... — S/N comentou, animada.

— E eu sempre pensei que a física tinha muito a ver com o meu desempenho em quadra. Cada movimento, cada salto... é tudo uma questão de física! — Julia respondeu, olhando para S/N com admiração.

Aquele jogo se tornou mais do que uma competição esportiva; foi o início de uma amizade. Elas deixaram o ginásio com a sensação de que, finalmente, seus caminhos haviam se cruzado. O que começou como um convite tímido para assistir a um jogo se transformou em um laço forte, onde a paixão pelo vôlei e pela física se entrelaçava.

Nos dias que se seguiram, elas se tornaram inseparáveis, estudando juntas, apoiando uma à outra nos treinos e descobrindo que a vida era muito mais divertida quando compartilhada. E, assim, Julia e S/N mostraram que, às vezes, o verdadeiro jogo está nas conexões que fazemos ao longo do caminho.

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