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O sol começava a se pôr, tingindo o céu de tons alaranjados, enquanto Carol Gattaz se preparava para mais um treino intenso de vôlei. O ginásio estava vazio, exceto por algumas vozes que ecoavam no fundo. Hoje, além de suas companheiras de equipe, ela notou uma presença familiar: S/N, a ex-namorada de sua melhor amiga, Cláudia.
Carol sempre soube da relação tempestuosa entre S/N e Cláudia. Os altos e baixos, as brigas e reconciliações, tudo isso se tornou parte da rotina delas. Após o término, Cláudia havia se fechado em si mesma, e Carol, como uma verdadeira amiga, tentava apoiá-la, mas também não podia ignorar a curiosidade que sentia por S/N.
Enquanto se aproximava da quadra, Carol viu S/N encostada na parede, observando as jogadoras com um sorriso discreto. O coração de Carol disparou. Havia algo na maneira como S/N se movia, algo que a atraía. Decidida a não deixar essa oportunidade passar, ela se aproximou.
— Ei, S/N! O que você está fazendo aqui? — perguntou Carol, tentando soar casual.
— Apenas acompanhando o treino. Sempre gostei de vôlei — respondeu S/N, com um brilho nos olhos.
A conversa fluiu naturalmente, e logo as duas estavam rindo e compartilhando histórias. Carol não pôde deixar de notar a química entre elas. S/N tinha um jeito encantador, e Carol se sentia cada vez mais atraída.
— Você sabe, eu sempre admirei sua força — disse Carol, olhando nos olhos de S/N. — E seu jeito de lidar com as coisas, mesmo quando tudo parece complicado.
S/N sorriu timidamente. — Obrigada, isso significa muito vindo de você. Cláudia sempre falava sobre como você era incrível.
As palavras de S/N deixaram Carol um pouco apreensiva. Ela não queria causar mais dor a Cláudia, mas a conexão que estava se formando era inegável. O ambiente ao redor delas parecia desaparecer, e tudo o que importava era aquele momento.
— Você gostaria de sair comigo algum dia? — Carol perguntou, a voz quase um sussurro.
S/N hesitou por um instante, pensando em Cláudia, mas a vida é feita de escolhas, e a atração que sentia por Carol era irresistível.
— Sim, eu adoraria.
A quadra encheu-se de risadas e vozes, mas para Carol e S/N, aquele momento parecia suspenso no tempo. Elas sabiam que o caminho à frente poderia ser complicado, mas estavam dispostas a descobrir o que esse novo capítulo poderia trazer.
À medida que o sol se punha, iluminando a quadra com um brilho dourado, Carol e S/N começaram a escrever sua própria história, entrelaçando seus destinos de maneira inesperada, mas cheia de possibilidades.
