Emparelhamento: Julia Kudiess x Volleyball player!reader
Tema: Onde você desabafa com Julia sobre estar apaixonada.
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O ginásio estava em festa. O som das bolas quicando, os gritos de incentivo e o cheiro do suor se misturavam enquanto as jogadoras da seleção brasileira de vôlei se preparavam para mais um dia de treinos. Entre elas, Julia Kudiess se destacava, não apenas por suas habilidades em quadra, mas também por sua personalidade vibrante e calorosa. No entanto, por trás de seu sorriso, Julia guardava um segredo: ela era apaixonada por s/n, sua amiga e companheira de equipe.
S/n era uma jogadora talentosa, conhecida por sua energia contagiante e seu jeito autêntico. Julia a admirava não apenas pela habilidade em quadra, mas também pela bondade e pela amizade que compartilhavam. No entanto, enquanto Julia lutava com seus sentimentos, s/n parecia estar concentrada em outra direção.
Certa manhã, durante um intervalo entre os treinos, as jogadoras se reuniram para tomar água e conversar. O clima era descontraído, e s/n parecia especialmente animada. Com um sorriso travesso, ela lançou uma pergunta para o grupo.
“Então, meninas, alguém aqui está apaixonada?” s/n provocou, fazendo todas rirem.
“Eu estou focada na minha carreira, sem distrações,” disse uma delas, rindo.
“Ah, não é verdade! Você sempre dá uma olhadinha,” brincou outra.
Julia, observando a cena, não conseguia evitar o sorriso. Ela queria que s/n falasse sobre seus sentimentos, mas o que aconteceu em seguida a pegou de surpresa.
“Na verdade, eu estou apaixonada pela Rosamaria Montibeller!” s/n disse, com os olhos brilhando. “Ela é incrível! A forma como joga, a maneira como se movimenta... Eu admiro muito.”
Aquelas palavras atingiram Julia como um soco no estômago. Ela conhecia Rosamaria, e sabia que ela era uma jogadora excepcional. Mas o que doía era saber que s/n a via apenas como amiga, enquanto seus sentimentos por ela cresciam cada vez mais. Julia forçou um sorriso, tentando esconder a confusão e a tristeza que sentia.
“Rosamaria é realmente talentosa,” Julia disse, com um tom neutro. “Você deveria falar com ela sobre isso.”
“Eu sei, mas é difícil! Eu não sei se ela se interessaria por mim,” s/n respondeu, um pouco envergonhada. “E se eu a assustar?”
Julia queria gritar que s/n não precisava ter medo, que ela a apoiaria, mas a ideia de se abrir sobre seus próprios sentimentos parecia aterrorizante. O que ela queria era ver s/n feliz, mesmo que isso significasse abrir mão de sua própria felicidade.
Nos dias que se seguiram, Julia se viu lutando contra a dor de guardar seus sentimentos. Enquanto s/n se animava com a possibilidade de algo com Rosamaria, Julia se sentia cada vez mais isolada. Ela queria estar lá para s/n, mas o peso de sua paixão a fazia hesitar.
Certa noite, após um dia exaustivo de treinos, Julia decidiu que precisava de um tempo sozinha. Ela se afastou um pouco do grupo e se sentou em um canto do ginásio vazio, refletindo sobre tudo. O silêncio do lugar permitiu que ela finalmente deixasse a dor fluir. “Por que não posso ser mais corajosa?” pensou, enquanto as lágrimas começavam a escorregar por seu rosto.
No dia seguinte, s/n encontrou Julia sozinha e percebeu que algo estava errado. “Ei, Julia! O que aconteceu? Você parece distante,” s/n perguntou, preocupada.
“Estou bem, só cansada,” Julia respondeu, forçando um sorriso. “Vamos focar no treino.”
S/n observou a amiga com preocupação, mas decidiu não pressioná-la. O que Julia não sabia era que s/n havia se decidido a falar com Rosamaria. A ideia de confessar seus sentimentos a outra jogadora a deixava nervosa, mas a empolgação a impulsionava.
Finalmente, no dia do treino, s/n decidiu que era hora de agir. Quando viu Rosamaria se alongando após uma sessão de treinamento, sua determinação aumentou. “Oi, Rosamaria!” s/n disse, com um sorriso nervoso. “Eu queria te dizer que admiro muito o seu jogo. Você é incrível!”
Rosamaria sorriu, surpresa. “Obrigada, s/n! Você também é uma jogadora fantástica. É ótimo ver você se dedicando tanto.”
S/n sentiu suas mãos suarem. “Na verdade, eu gostaria de saber se você gostaria de sair para tomar um café algum dia. Estou realmente interessada em conhecer você melhor.”
Rosamaria hesitou por um momento, e Julia, que estava observando de longe, sentiu uma onda de desespero. Ela não sabia o que fazer, mas o coração estava apertado. A ideia de perder s/n para alguém mais a consumia.
Julia decidiu que precisava se afastar. Ela não podia ficar ali, assistindo s/n se aproximar de alguém que não era ela. Com um nó na garganta, Julia se retirou do ginásio e decidiu dar um passeio para clarear a mente.
Enquanto caminhava, Julia refletia sobre seus sentimentos. Ela queria que s/n fosse feliz, mesmo que isso significasse que ela não estivesse ao seu lado. O amor verdadeiro, em sua essência, era sobre apoiar o outro, mesmo que isso a machucasse.
O dia seguinte trouxe novas emoções. S/n, agora mais confiante, decidiu que precisava falar com Julia. Ela queria que a amiga soubesse o quanto a valorizava e que, independentemente de seus sentimentos por Rosamaria, Julia sempre seria uma parte importante de sua vida.
“Julia, posso falar com você?” s/n começou, encontrando a amiga em um canto do ginásio.
“Claro! O que aconteceu?” Julia perguntou, tentando esconder a ansiedade.
“Eu estou apaixonada pela Rosamaria, e eu quero saber como você se sente sobre isso. Você é minha melhor amiga, e eu não quero que isso atrapalhe nossa amizade,” s/n disse, com sinceridade.
Julia sorriu, mas o coração ainda estava apertado. “S/n, eu só quero te ver feliz. Se Rosamaria é o que você quer, eu estou aqui para te apoiar.”
“Obrigada, Julia. Você é incrível,” s/n respondeu, aliviada por ter a amizade de Julia intacta.
Julia sentiu um misto de alegria e dor, mas decidiu que, independentemente do que acontecesse, sua amizade com s/n era o que mais importava. Elas continuariam a jogar juntas, a rir e a apoiar uma à outra, mesmo que seus caminhos amorosos fossem diferentes.
E assim, no meio das quadras, entre saídas e desafios, Julia e s/n aprenderam que o amor pode ser complicado, mas a amizade verdadeira sempre encontrará um jeito de florescer, mesmo em meio a incertezas.
