Rosamaria Montibeller

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Era uma tarde cinzenta, e a chuva caía lá fora, refletindo o turbilhão de emoções dentro de mim. Eu, S/N, ainda lutava contra a dor do término com Rosamaria Montibeller. O vazio que sua ausência deixou era como um eco constante, uma melodia triste que não conseguia esquecer. Enquanto ela parecia ter encontrado um jeito de seguir em frente, eu me sentia presa em um ciclo interminável de lembranças.

As fotos dela nas redes sociais eram um lembrete constante de que a vida continuava. Rosamaria estava cercada de amigos, sorrindo, como se o mundo estivesse ao seu alcance. A cada nova postagem, a ferida em meu coração se reabria. Eu tentava me distrair, mergulhando em atividades, mas, no fundo, sabia que a saudade dela era como uma sombra que eu não conseguia afastar.

Numa tarde, decidi que precisava de um espaço para colocar meus pensamentos em ordem. Com um livro em mãos, fui ao parque onde costumávamos passear. A atmosfera estava carregada, e a brisa leve trazia o aroma da grama molhada. Sentei-me em um banco e abri a página do livro, mas as palavras dançavam diante de meus olhos.

Foi então que a vi. Rosamaria estava a alguns metros, rindo com um grupo de amigos. O som da sua risada era como música para meus ouvidos, mas também uma lembrança dolorosa de tudo o que havia perdido. Eu me escondi atrás do livro, fazendo o possível para não ser notada. O coração acelerou, e a vontade de correr até ela era quase irresistível. Mas o que eu diria? O que eu esperava que acontecesse?

Os minutos se arrastaram enquanto eu lutava contra as emoções. E, finalmente, a coragem me abandonou. Levantei-me e comecei a andar, decidida a deixar aquele lugar que agora era carregado de memórias. Mas, ao me virar, nossos olhares se cruzaram novamente. Havia uma mistura de surpresa e entendimento em seu olhar.

“Oi, S/N!” Rosamaria disse, aproximando-se. Seu sorriso, embora caloroso, trazia uma pontada de tristeza. “Como você está?”

A pergunta era simples, mas a resposta era complexa. "Estou tentando," eu disse, minha voz quase um sussurro. "E você?"

"Eu estou bem. Tem sido... diferente," ela respondeu, e por um momento, pude ver a vulnerabilidade em seus olhos.

A conversa fluiu de forma hesitante, como se estivéssemos caminhando em um campo minado de emoções. Falei sobre o que andava fazendo, e ela compartilhou seus novos projetos e aventuras. Mas, em meio às palavras, havia um silêncio profundo que não conseguíamos ignorar, uma ausência que pairava entre nós.

Finalmente, após um longo momento, Rosamaria disse: "S/N, eu sinto muito pelo que aconteceu. Eu realmente me importo com você, mas não podemos voltar atrás. Precisamos seguir em frente."

Aquilo foi como um golpe. A verdade era dura e crua, e as palavras dela pareciam ecoar em minha mente. "Eu sei," respondi, forçando um sorriso que estava longe de ser genuíno. "Mas é difícil deixar ir."

"Eu entendo," ela disse, uma tristeza nos olhos. "Mas eu quero que você seja feliz, mesmo que isso signifique que estamos seguindo caminhos diferentes."

Naquele momento, percebi que o amor que compartilhamos havia se transformado em algo diferente. Não era mais sobre nós, mas sobre cada uma de nós encontrando a nossa própria felicidade. E, embora a dor do término ainda estivesse lá, havia uma nova compreensão.

Despedimo-nos com um abraço apertado, uma despedida que não prometia recomeços, mas que selava o que sempre teríamos: um amor genuíno, mesmo que não mais vivido juntos. Enquanto caminhava para longe, a chuva começou a cair mais forte, mas, dessa vez, era como se estivesse lavando os vestígios de um passado que eu precisava deixar ir.

E assim, com o coração pesado, mas aliviado, eu segui em frente. O amor de Rosamaria sempre faria parte de mim, mas agora era hora de construir novos fragmentos de minha própria história.

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