TYLER BILES é um homem trans e intersexo que se destaca pela sua reserva e lealdade à sua irmã, Simone Biles, a ginasta de renome mundial. Ele sempre esteve ao lado de Simone, oferecendo suporte em cada passo de sua carreira.
Rebeca Andrade é a gina...
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Era madrugada de maio de 2025 quando Rebeca acordou sentindo uma dor intensa no abdômen. Seu coração disparou quando sentiu um líquido quente escorrer entre suas pernas. A bolsa havia estourado. Assustada, ela arregalou os olhos e tentou acordar Tyler, que estava dormindo profundamente ao seu lado.
— Tyler! — Rebeca chamou, tentando manter a calma, mas sua voz tremia de dor e ansiedade.
Tyler não respondeu, ainda perdido no sono. Desesperada, Rebeca não viu outra opção e, com toda a força que conseguiu reunir, deu um murro no ombro dele. Tyler acordou num salto, os olhos arregalados e o coração disparado.
— O que foi? — perguntou ele, ainda meio confuso, olhando para Rebeca.
Com a voz carregada de dor, Rebeca respondeu ofegante:
— A bolsa... a bolsa estourou, Tyler!
Tyler congelou por um segundo, processando o que Rebeca acabara de dizer. Quando a ficha caiu, seus olhos se arregalaram e ele entrou em ação. Correu para o closet, pegando as bolsas que haviam preparado semanas antes, tudo pronto para o momento que agora finalmente chegara.
Ele voltou rapidamente, com as bolsas nos ombros, e pegou uma roupa para Rebeca. Com cuidado, ajudou-a a se vestir, tentando ser o mais rápido e gentil possível enquanto ela gemia de dor.
— Vai ficar tudo bem, amor. Estamos quase lá. — Tyler tentava tranquilizá-la, embora ele próprio estivesse nervoso.
Com Rebeca vestida, Tyler a pegou nos braços, sentindo o peso de sua responsabilidade e do momento que estavam prestes a viver. Desceram as escadas, e ele foi direto para a garagem, onde colocou Rebeca no banco do passageiro e se apressou em ligar o carro.
Acelerou, ultrapassando sinais e infringindo leis de trânsito enquanto dirigia em direção ao hospital. Sua mente estava focada em apenas uma coisa: levar Rebeca e o bebê para a segurança.
Ao chegarem ao hospital, um enfermeiro imediatamente veio ao encontro deles com uma cadeira de rodas.
— Você é o pai? — perguntou o enfermeiro, enquanto ajudava Rebeca a se sentar na cadeira.
— Sim, sou o pai. — respondeu Tyler, a voz firme, mas com o coração disparado.
Foram levados rapidamente para a sala de parto. Rebeca estava suando e apertava a mão de Tyler com força, seus olhos mostrando a intensidade da dor que estava sentindo. Tyler estava ao lado dela, segurando sua mão e murmurando palavras de encorajamento.
— Respira, amor... Você consegue. Estou aqui com você. — Tyler dizia, embora cada vez que Rebeca apertava sua mão, ele sentia a força dela e o quão difícil aquilo estava sendo.
O tempo parecia uma eternidade, mas finalmente, após o que pareceram horas de esforço, Tyler ouviu o som mais incrível que já havia escutado na vida: o choro de seu filho recém-nascido. Seus olhos se encheram de lágrimas, e ele olhou para Rebeca, que chorava de alívio e felicidade, ainda suada e exausta.
