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Mais cedo, já no carro do Carlinhos, eu e o Luan acabamos brigando, e jogando palavras brutas na cara um do outro.
Eu estava machucado por ter sido usado, e acabei machucando ele com as minhas palavras.
Eu estava alterado, de cabeça quente, e acabei dizendo coisas a ele que ele não merecia ouvir.
Assim que chegamos no hotel, ele saiu disparado na minha frente. Eu chamei por ele e ele apenas me ignorou, batendo a porta do quarto na minha cara.
Eu tinha uma chave comigo, então foi fácil de entrar. Assim que entrei, vi que a porta do banheiro estava trancada, ele provavelmente estava lá.
-Luan? - chamei.
Não obtive resposta.
-Luan? Abre a porta! - falei, batendo agora na porta.
Passou algum tempo, e a porta foi aberta revelando um Luan choroso. O meu coração ficou em pedaços vendo que eu tinha feito esse menino chorar.
-Ei, você tava chorando? - perguntei, segurando seu braço.
Ele apenas se afastou do meu toque e se jogou no sofá que tinha ali.
-Luan! Fala comigo, porra! Eu estou tentando te ajudar! - exclamei já perdendo a paciência com o se silêncio.
-Eu não quero a sua ajuda, Caio! Me deixe. Não foi você que disse que não queria falar comigo? - disse me recordando das minhas palavras.
-Eu estava de cabeça quente! - justifiquei me.
-Tanto faz! - falou.
Resolvi deixar ele. Já que ele não quer falar comigo, eu não posso fazer nada a não ser respeitar a sua decisão. Amanhã eu tento falar com ele de novo.
Me levantei da cama, e eu fui tomar um banho. Mais tarde os nossos colegas de quarto virão para cá.
O quarto só tem duas camas de casal, o que significa que eu irei ter que dormir com Luan de novo. O universo contra mim de novo!