Cap. 25

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Casa da Barra/dia 1 (parte 2.)

Esta festa está boa demais!Eu não sei quantos drinks já virei, mas sei que não estou bêbadoJá de Caio, não posso dizer o mesmo

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Esta festa está boa demais!
Eu não sei quantos drinks já virei, mas sei que não estou bêbado
Já de Caio, não posso dizer o mesmo..ele até já abriu a sua blusa toda!

De longe vejo Carlinhos vindo em minha direção. Eu ainda não estava acostumado em ser filmado toda a hora, mas com o tempo a gente se acostuma.

-Vem cá! Caio está bebendo muito, sabe? - questionou Carlinhos e eu apenas confirmei com a cabeça.

-Deixa ele! Ele tá soltinho. Eu também estou aqui com o povo, curtindo, dançando.. - disse eu, defendendo o meu loirinho.

-Você gostou das pessoas? - perguntou.

-Gostei sim! Tem umas que nem tanto, mas com o tempo eu tenho uma percepção melhor. - afirmei. Eu gostei mesmo foi do Caio.

Quando Carlinhos saiu dali, eu fui buscar outra bebida, mas fui parado no caminho por um menino que até então eu nem conhecia, dizendo que gostava de mim, e que era meu amigo. Como isso é possível se eu nunca vi essa criatura na minha vida?

Carlinhos não perdeu tempo e meteu logo a câmera na nossa câmera para gerarmos conteúdo.

-Ele conhece você, Luan? - perguntou Carlinhos.

-Eu nunca vi essa peste na minha vida! - respondi.

Quando dei por mim, o que era uma briga apenas entra eu, e essa peste, se transformou em uma roda que até Caio estava no meio. E adivinha em quem Caio acreditou? Na peste.

Não é possível. Esse menino se passa! Ele que venha de carinho pra cima de mim, que eu mando a real! Loiro oxigenado.

-Oh, Caio! Vem aqui. - chamei quando ele estava sozinho.

-Oi, meu amor! - disse quando chegamos a uma parte mais reservada da casa.

-Agora é meu amor, né? Vai chamar a peste lá de meu amor já que você preferiu acreditar nele! - respondi irritado.

-Calma, menino! Foi brincadeira! - exclamou me puxando pra perto dele.

-Não quero saber! - respondi tentando manter a minha postura, enquanto Caio beijava meu pescoço.

Era impossível manter a postura na frente desse homem. Especialmente quando ele está beijando seu pescoço! Eu estava morrendo de saudades dele. Esse era nosso momento.

Então, colei meus lábios nos seus, e começamos um beijo lento, repleto de saudades e carinho.
Suas mãos apertavam minha cintura carinhosamente, e os meus braços estavam ao redor dos seus ombros.
Quando a falta de ar se fez presente, eu me joguei no seu corpo, com um abraço caloroso.

-Eu estava com saudade.. - afirmei.

-É mesmo? - perguntou tirando o cabelo que estava caído sobre minha testa.

-Sim! Ei, Carlinhos está vindo. Finge naturalidade! - disse, e no mesmo momento, descolamos nossos corpos, e fingimos que estávamos mexendo no celular.

-Ih..o que é que está rolando aqui? - perguntou Carlinhos, quando chegou.

-A gente estava só conversando aqui, nada demais! - apressei me em responder, fazendo uma cara que dava a perceber que ele estava atrapalhando o momento.

-Conversando o quê? - questionou confuso.

-Sobre a casa, sobre o que achamos das pessoas.. - respondi novamente. Caio agora que era preciso não abria a boca!

-O que é que vocês acharam? - perguntou novamente.

Não é possível que ele não vai sair daqui!

Dissemos algumas coisas sem nexo, e ele logo começou a fazer mais perguntas. Às vezes eu me pergunto como ele tem tantas perguntas em mente!

-O que é que os pais de vocês disseram quando vocês cantaram que viriam pra cá? - perguntou.

-Olha.. até que foi de boa! - respondeu Caio, finalmente abrindo a boca.

-E os seus? - perguntou agora, com a câmera apontada na minha direção.

-Ficaram super felizes! Eles já te acompanhavam á algum tempo, então ajudou. Apenas disseram para eu me entregar e viver aqui dentro, e é isso que eu estou fazendo! - respondi.

-Os dois são maiores de idade, certo? - questionou. Ele nem se lembra da idade dos seus convidados?

Confirmei com a cabeça apenas.

-Quando eu contei para o meu pai, ele demorou para processar a informação, mas hoje ele me mandou uma mensagem falando que está comigo independentemente de tudo e me desejando boa sorte! - falou Caio, não contendo seu sorriso de felicidade por ter o apoio de seu pai.

-Ele disse isso mesmo? Ele não é prefeito da sua cidade? - perguntou Carlinhos incrédulo.

Caio confirmou as duas perguntas.

Depois de um tempo conversando, Carlinhos finalmente desligou a câmera, e nos deixou a sós.

-Será que nós vamos dormir juntos? - perguntei a Caio.

-Eu adoraria! Dormir com você é a melhor coisa. - exclamou.

-Bobo. Vem, vamos para a festa! - chamei.

-Vamos! - respondeu, me dando um selinho, e saindo atrás de mim.

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Senhor, este dia não acaba nunca? 😟

Eita que eles tiveram o momentinho deless!

Peço desculpa por não ter conseguido postar ontem, mas estou numa correria!

A paixão inesperada Onde histórias criam vida. Descubra agora