Capítulo 11

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Seus lábios se encontraram. Diferente da primeira vez, os lábios de Sofia estavam receptivos. Moviam-se juntos, massageando os lábios uma da outra.

A língua de Natália foi primeiro para a boca da fotógrafa, explorar, provocar. Sofia retribuiu o carinho, e uma pequena guerra de línguas foi travada. As duas venceram.

Natália mordeu e puxou suavemente o lábio inferior da fotógrafa. Deixou o ar voltar aos pulmões, e recomeçou o beijo. Menos carinho, mais urgência dessa vez.

As mãos de Natália envolveram o corpo de Sofia junto ao seu. Enquanto sua boca acelerava o beijo e pedia por mais, sua mão desceu até a perna da fotógrafa. Sofia levantou sua perna ao redor da cintura de Natália. A mão da mulher lhe acariciava a perna. A boca devorava a sua. As coisas estavam saindo do controle.

Em um movimento, Sofia virou seu corpo sob o de Natália, mantendo a mulher embaixo e deitada. As mãos da morena desceram até as coxas de Sofia, alisando, apertando.

A fotógrafa foi parando o beijo, até que contra a vontade suas bocas se separaram. Sofia sentou nas pernas de Natália, olhando para a mulher sorriu.

– Vamos com calma, ok? – Sofia pegou as mãos de Natália e entrelaçou seus dedos, deitou em cima da mulher, deixando as mãos unidas ao lado de suas cabeças.

– Sofia Starling pedindo calma? Agora estou oficialmente chocada. – Natália sorriu e novamente voltou a beijar Sofia.

Tentou soltar suas mãos, mas não conseguiu, a loira segurava com força.

– Calma, tem tanta coisa para você ficar chocada ainda. – Sofia sussurrou entre o beijo. Soltou um leve gemido quando Natália mordeu um pouco mais forte seu lábio.

– Vai me torturar agora? – Natália manteve os olhos fechados quando a boca da fotógrafa desceu beijando seu pescoço.

Sofia intercalava seus beijos entre curtos e longos, roçava seu nariz pelo pescoço da mulher, memorizava seu cheiro, a textura de sua pele.

– Só um pouquinho, não posso? – a fotógrafa respondeu falando ao pé do ouvido de Natália. O corpo da mulher se arrepiou por completo.

– Não, não pode. – Natália olhou para Sofia, tentou roubar um beijo da mulher mas não conseguiu.

Suas mãos estavam presas, e o corpo de Sofia sobre o dela, não a deixavam com chances para se mover.

– Verdade, seis anos sozinha, né, Natália? – Sofia falou num tom de deboche. Sorriu próxima aos lábios de Natália. – Você não respondeu minha pergunta hoje cedo.

– Que pergunta? – Natália franziu o cenho.

Sofia tinha o dom de escolher os momentos em que ela estava mais desarmada para lembrar das perguntas nunca respondidas por Natália.

– Não brincou sozinha? – Sofia passava a língua pelos lábios de Natália, sem beijá-la. Sua voz estava rouca e sexy.

– Eu respondi, joguei você na água pela audácia de me fazer essa pergunta. – ela usou toda a sua força, e conseguiu virar ficando por cima de Sofia.

As pernas da fotógrafa ficaram ao redor de sua cintura, e suas mãos permaneceram unidas da mesma forma.

– Eu vou tomar isso como um sim então. – Sofia gargalhou junto com Natália. O rosto da mulher ficou um pouco vermelho. A fotógrafa mordeu seu lábio inferior. – Pensou em mim, Nat?

Era covardia. Morder o lábio daquele jeito, a cara que a fotógrafa fez, o olhar que ela lançou. Todo o corpo de Natália reagiu as palavras de Sofia.

Born To Die - StaliaOnde histórias criam vida. Descubra agora