Capítulo 24

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– NÃO FAZ ISSO COMIGO, PRISCILA. – Os gritos da morena eram ouvidos por toda a casa.

Quando Natália saiu correndo do quarto, avistou os cabelos de Vitória voando a sua frente. Correu mais rápido e impediu que a filha entrasse no quarto de Natalie.

– Filha, não. – Natália estava segurando a filha, mas era Sofia quem falava.

– Espera lá no seu quarto, amor, a gente vai ver o que está acontecendo e depois te chama, ok? – Natália se ajoelhou e falou para a filha, enquanto Sofia entrou correndo no quarto das amigas.

– Sofia. – Natalie falou em desespero. Ela e Priscila estavam sem roupas, a diferença era que a morena estava em lágrimas, enquanto a modelo se encontrava caída inconsciente na cama. – Eu... A gente... Eu pensei que ela brincou... Ela não se mexe. – Natalie chorava em desespero.

Sofia pulou na cama, procurando por pulso. Natália entrou naquele instante.

– Liga pra ambulância, rápido. – Sofia falou. – Calma, Nath, ela tem pulso, calma. – a fotógrafa tentou reanimar a modelo.

Natália pegou o primeiro celular que encontrou e chamou pela ambulância. Após dar todos os dados da situação e da casa, ela desligou o celular.

– Ela tem pulso, certo? Vamos colocar uma roupa nela e leva-la pra sala. Anda, Nath, ajuda aqui. – Natália falou empurrando Natalie para o armário.

Sofia e Natália vestiram Priscila, com uma camiseta e uma calcinha, enquanto Natalie colocava a primeira roupa que via em sua frente.

Levou cerca de quinze minutos para os paramédicos chegaram, e até o momento, Priscila não tinha esboçado nenhuma reação, para pavor das três.

Natália aproveitou o tempo para ligar para a mãe, alguém tinha que ir até a casa delas ficar com Vitória.

A ambulância estava saindo quando Mariana e Tati chegaram. Natália não explicou muito, apenas disse onde Vitória estava e embarcou no carro com Sofia e Natalie.

A fotógrafa fez a sua conhecida direção desesperada até o hospital. Não tinham mais o que fazer. Era sentar e esperar.

Natalie tentava falar, contar o que aconteceu, mas apenas o choro tinha voz.

A fotógrafa nunca tinha visto a amiga tão desesperada. O abraço das três perdurou por horas na fria sala de espera.

[...]

– A tia Nath tava gritando e não sei porquê, e a ambulância veio buscar a tia Pri, porque eu vi, e me deixaram pra trás. – Vitória contava para Tati e Mariana, o que ela tinha entendido até o momento.

– Oh, meu anjo, não te deixaram pra trás não, suas mães precisavam ir com a Nath para o hospital. Logo elas vão ligar e você vai ver como está tudo bem. – Mariana falou para a neta.

Apesar do sono visível, Vitória não quis deitar. Desceram as três para a sala e com a ajuda de Vitória, Tati fez um café para elas.

– Tia, a tia Pri vai pro céu? – Vitória perguntou quase chorando.

– Não, meu anjinho, ela só ficou um pouco doente, ela vai ficar bem você vai ver. – Tati sorriu para a sobrinha, tentando tranquiliza-la.

A espera era cruel. Natália não dava notícias, e Vitória não voltava a dormir.

[...]

O dia já raiava quando o médico apareceu. Natália soltou as duas, despertando Sofia e Natalie do breve cochilo que tinham tirado.

Born To Die - StaliaOnde histórias criam vida. Descubra agora