Depois que cancelou a campanha que a morena iria fazer, Sofia focou seu tempo na exposição. O evento que contava com outros artistas também iria encerrar no Brasil, e a devido ao grande sucesso de suas fotos, a fotógrafa planejou uma festa glamorosa para celebrar.
Acertou com Verônica o Espaço Cultural como o local para a festa. Teria algumas de suas obras espalhadas e ela poderia convidar as famílias. Era uma forma das filhas também participarem daquele momento.
Para fechar a noite, um camarote fechado em uma badalada boate do Rio de Janeiro, para um seleto grupo de convidados.
– Entendeu tudo, Natalie? Até o final da semana, as telas têm que estar aqui já. Não é muita coisa, então não justifica essa demora. – Sofia falou andando pelo local.
– Já disse que tá demorando porque a Nil tá atolada. – Natalie respondeu. – Deve ser por isso que ela tá saindo. Vai ter que achar outra pessoa pra colocar no lugar dela, você sabe.
– Eu sei, mas ela disse que fica até final do ano, então tenho tempo. Sem cabeça pra isso agora, Natalie. – a fotógrafa falou firme. – Foco na festa, os doces, bebidas, tudo certo?
– Sim, senhora. Música e segurança também. Só falta as telas, e montar a decoração no dia. – Natalie respondeu com calma. – E confirmar os horários das madames.
– Tá marcado pra nove, chegamos uma meia hora depois. E pra boate vamos um pouco mais tarde, não muito também. – Sofia disse olhando pelo espaço e vendo se tinha planejado tela para tudo.
– Então fechamos assim? Começamos as nove aqui e iniciamos à meia noite na boate? – Natalie perguntou.
Ao lado da fotógrafa, ela tinha ajudado a preparar tudo.
– Isso. Já conversei com a Mariana também, ela se ofereceu pra ficar com as meninas, então elas saem direto pra casa da avó. – Sofia respondeu olhando para a assistente. – A Ceci deve ficar acordada até um pouco além da hora de dormir de sempre, a agitação causa isso. E a Mavie lida bem com esses eventos, então elas devem sair por volta das onze, acredito.
– Certo. E por falar em Ceci, ela tá entrando no vaso. – Natalie apontou para trás da loira.
– Cecília... – a fotógrafa chamou e correu.
A bebê já tinha subido no vaso e se não fosse pela velocidade da mãe, teria caído de costas no chão.
– Ai, mocinha, o que você pensa que tá fazendo?
– Binca na avo com a maná i auau. – a pequena explicando ao seu modo para a mãe, enquanto suas mãozinhas eram limpas.
– Aham sei, sua irmã e Chloe não estão aqui. – Sofia disse para a filha que apontou e sorriu.
– Mamaaaaa! – a bebê bateu palmas e correu até a morena que trazia Vitória no colo.
Sofia sorriu e se aproximou, pegando a bebê nos braços e levando até próxima das suas que chegavam.
Vitória soltou o pescoço da morena para abraçar a loira, que segurava Cecília enquanto ela se jogava para Natália.
– Que bolo de abraços isso. – Natália disse rindo, conseguindo por fim dar um beijo na esposa.
– O melhor bolo. – Sofia respondeu e olhou para a mais velha. – Que foi, pequena?
– Tivemos um imprevisto. – Natália falou no lugar da filha. – Na verdade, eu tive. A mãe de um aluno quis conversar comigo depois da aula, e acabei me atrasando. – ela respirou fundo olhando para a menina. – E a nossa menina não me desculpou por isso ainda.
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Born To Die - Stalia
RomansaNatália e Sofia se conheceram durante uma viagem da dona de casa pra Nova York. Sofia é uma fotógrafa em ascensão, e Natália recém-separada tentando se reencontrar, ambas com 25 anos na época. A paixão foi imediata, e logo tudo que começou como uma...