capítulo 6

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Pov Maraisa

Se um dia aparecer alguém na minha vida que me estresse mais que Marília Mendonça, eu espero que essa pessoa simplesmente exploda, porque se ela não explodir, eu vou. 

Entrei no restaurante para meu horário de almoço ao lado de Maiara e Bruno, eu ainda tava com aquela metidinha engasgada na minha garganta, se um dia eu abro minha boca pra dizer metade do que eu quero falar, ela assina minha carta de demissão na mesma hora.

- Eu tô simplesmente exausto, minha coluna está pedindo uma hidromassagem, e carinho de um homem gostoso nos ombros. - Bruno fez uma careta e alongou a coluna.

- Aí Bruno, que gay!

- Bruno vamos deixar pra dormir amanhã, hoje tem festa, não podemos perder! – Maiara falou e Bruno se animou no mesmo instante.

O garçom trouxe nossos pratos, eu apenas mexi a comida de um lado para o outro.

-Maraisa vai pra festa com a gente, certo? Disse Maiara.

- Tô afim não Mai, quero descansar hoje, a de ontem deu pra mim.

Bruno colocou a mão por cima da minha que estava descansada na mesa.

- O que você tem meu amor? - Ele fez carinho na minha mão. - A uns dois dias seu mau humor é sentindo a quilômetros de distância, você sempre foi extrovertida.

- Eu só tô um pouco estressada com trabalho. Com vontade de falar um monte para aquela filha da puta.

Bruno olhou na direção de Maiara.

- A nova chefe em dois dias tem deixado nossa menina de cabelo em pé. Se Maraisa tivesse um pênis, eu aposto que estaria em pé também.

Maiara falou e a risada dela e Bruno se misturaram no ambiente.

Agora eu queria mandar Marília, Maiara, e Bruno ir a merda.

- Olha só Maraisa, parece que sua namoradinha tá te seguindo.

Bruno sorriu e colocou uma batata frita na boca.

Eu me virei para a entrada do restaurante e pude ver Marília Mendonça entrando na companhia de  Luisa Souza.

- Minha nossa senhora, que obra divina é essa ao lado da chefe gostosa? – Maiara falou e enfiou uma garfada de comida na boca, sem perder o contato com Luisa.

- Perdi a fome!

Limpei minha boca e joguei o guardanapo em cima da mesa.

Peguei minha bolsa e me direcionei a saída do restaurante. Ao passar do lado de Marília, tive que parar para falar com Luisa.

- Boa tarde Maraisa!

Ela me abraçou. Assim que Luisa me soltou eu nem ousei fazer contato com Marília, apenas segui direto para a empresa.

Liguei meu computador e coloquei um joguinho, eu precisava distrair minha mente, e ainda estava no meu horário do almoço.

Quando dei por mim, já passava das 14:00, percebi que Marília não voltou para empresa depois do almoço. Ela ainda deve estar com dor de cabeça, tomara que exploda ou que a cabeça vire um balão e ela saia flutuando direto pro espaço.

Sem ela na empresa eu não tinha muitos afazeres, passei o dia inteiro apenas fazendo planilhas.

Já no fim do meu expediente, percebi meu celular tocando era um número desconhecido por mim.

Atendi e coloquei o celular no ouvido.

- Alô?

Senhorita Henrique! – Reconheci rapidamente aquele tom de voz.

𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘔𝘦𝘯𝘥𝘰𝘯𝘤̧𝘢 - 𝘮𝘢𝘭𝘪𝘭𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora