capítulo 23

118 16 0
                                    

P.ov  Maraisa

Estava entrando em uma balada com Bruno e Maiara, eu tava com vontade de me divertir. Então fui direto pro bar.

Pedi três doses de vodka de uma vez para começar. Assim que vi as três paradas na minha frente fui só virando. O álcool ia descendo queimando por dentro.

— Outra!

A mulher encheu mais dois copinhos, e eu virei.

Quando pedi mais uma, Maiara simplesmente me puxou do bar.

— Vai com calma Maraisa!

Maiara devia tá com medo, além de Bruno que sempre fica bêbado, hoje teria eu também.

— Maiara, eu quero me divertir, e pra isso, preciso de álcool!

— Vai dançar um pouco, pra esse álcool não te pegar tão fácil!

Ela me empurrou pra pista de dança.

Eu saí pelo meio das pessoas dançando, parei perto de uma loira que começou a dançar comigo. Ela dançava de frente pra mim, ia até o chão, as vezes passava a mão pelo meu corpo. A mulher se virou de costas e começou a esfregar a bunda contra minha cintura, minha mente fugiu pra batalha com Marília, onde ela tinha feito exatamente a mesma coisa.

Eu pisquei os olhos e a loira se transformou em Marília, balancei minha cabeça tentando clarear meus pensamentos, não é possível que eu já tô bêbada e vendo coisas.

Me separei daquela mulher e fui até o banheiro jogar uma água no meu rosto.

— Você só pode estar ficando louca Maraisa Henrique!

Eu me olhei no espelho e dei um tapinha no meu rosto pra acordar. Passei alguns minutos no banheiro e voltei para a balada.

Fui direto no bar e pedi mais uma dose de vodka.

Procurei por Maiara e Bruno e não encontrei, então resolvi voltar a dançar.

Antes de chegar na pista de dança alguém esbarrou em mim, sujando toda minha camisa branca com bebida.

— Não olha por onde anda caramba?

Eu encarei a pessoa que tinha derrubado bebida em mim.

— Desculpa senhorita Henrique! – Ela falou próximo a meu ouvido.

— Obviamente tinha que ser a senhora!

Driblei ela e sai pro banheiro passar uma água naquela bebida pra não manchar minha camisa.

Tirei a camisa e passei uma água na mancha. Percebi a porta sendo aberta e por ela entrando Marília Mendonça.

— Desculpa senhorita Henrique, eu realmente não fiz de propósito.

Eu desci meus olhos no corpo dela, agora no claro, podia admirar seu belo corpo e aquele estilo completamente diferente do que via ela usando diariamente.

Percebi que os olhos de Marília estavam fixos na minha barriga e seios cobertos por um top preto.

— Marília, meus olhos é aqui em cima!
Marília deixou o copo com bebida em cima do balcão da pia, e veio em minha direção.

Ela colocou o corpo no meu por trás, desfilou a mão pela minha barriga e apertou meus seios por cima do top.

— O que você tá fazendo? – Eu falei encarando ela pelo espelho.

Marilia deligou a torneira e me virou de frente pra ela.

— Faz muito tempo que quero sentir o gosto da sua boca novamente!

𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘔𝘦𝘯𝘥𝘰𝘯𝘤̧𝘢 - 𝘮𝘢𝘭𝘪𝘭𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora