capítulo 61

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P.o.v   Maraisa
 

Eu e Marilia passamos o dia inteiro na praia, curtindo as belezas de Cancun.

Eu tinha entrado pra tomar banho, e a gente ia sair para jantar. Quando sai do banheiro, estranhei Marília não estar no quarto.

Tinha uma caixa em cima da cama, eu abri.

Sorri quando vi uma calcinha da La pela.

O que essa mulher tá aprontando?

Peguei a calcinha e vi que tinha uma chave dentro dela. A chave do carro que tínhamos alugado para andar por aqui.

Vesti uma roupa confortável, peguei a calcinha azul bebê e enfiei no bolso da calça.

Desci para o térreo e entrei no quarto, tinha uma calcinha verde amarrada no volante. Eu comecei a rir.

— O que você quer fazer Marília Mendonça?

Desamarrei a calcinha do volante, vi que tinha um bilhete. As duas calcinhas tinha o perfume dela.

A primeira coisa que amei em você, foi seus olhos verdes, as vezes azul, outras cinza, eles são tão bipolares quanto você.

A próxima localização, está no GPS, siga.

Eu sorri com a frase.

Segui o GPS, que me levou até um parque.

— Okay, como eu te acho aqui Marília Mendonça?

Sai andando pela praça sem rumo algum, até que fui barrada por um garoto.

— Para ti...

Ele me entregou uma caixinha.

— Gracias!

O garoto saiu correndo.

Abri, e ri quando vi que era outra calcinha.

Voltei para o carro, tirei a calcinha da caixinha.

Mais um bilhetinho.

O seu sorriso, é o mais perfeito e especial desse mundo.

Não canse, acabamos de começar.

Me encontre na primeira praia que fomos hoje.

— Okay Marília, você está me deixando com uma enorme interrogação.

Coloquei a terceira calcinha no bolso. Essa era azul escuro.

Cheguei na praia, fiquei vagando, esperando alguém me entregar outra caixinha. Mas isso não aconteceu.

Voltei para o estacionamento alguns minutos depois, a calcinha preta, estava pendurada no meu retrovisor.

Li o próximo bilhete.

Percebi que eu era sua, na primeira vez que nos vimos, quando aquela cadeira girou, e meus olhos se encontraram com os seus.

Estou te esperando, no restaurante que marcamos de jantar.

Comecei a rir, Marília gastou quanto em calcinha para isso?

Fui para o restaurante, não cheguei a entrar, um manobrista me entregou uma rosa vermelha.

Vi que tinha algo na rosa, puxei. Uma calcinha, da mesma cor que a rosa.

Lembro de como meu coração acelerou, na primeira vez que você me entregou uma rosa vermelha, eu me sentia tão culpada por te desejar, imaginando que você era de outra. Mas você sempre foi minha, mesmo com contratempos, nascemos uma para a outra.

𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘔𝘦𝘯𝘥𝘰𝘯𝘤̧𝘢 - 𝘮𝘢𝘭𝘪𝘭𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora