capítulo 63

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P.o.v Maraisa

Estamos chegando de viagem, Marília chegou no aeroporto cansada e muito chata, estava emburrada, e enjoada pelo vôo, ela não gosta muito de aviões.

Quando ela chegar em casa, que tomar banho e dormir, ela melhora.

Eu e ela tínhamos alugado uma vaga em uma garagem perto do aeroporto, onde deixamos o carro dela estacionado.

Assim que pisamos fora do aeroporto, eu não acreditei no que meus olhos viam.

O carro de Bruno estava cheio de enfeites, ele sentado no teto do carro com um cartaz em mãos escrito "Somos amigos das recém casadas"

Marília tirou o óculos de sol do rosto e prendeu na blusa, a cara dela era de completa confusão.

- São seus amigos, eu não os conheço.

Marília riu.

- Atenção, atenção...

Julyer estava do lado de passageiro com um megafone. Ele abriu um pouco a porta, e ficou em pé encostado na mesma, enquanto o carro andava devagar em nossa direção.

Maiara estava dirigindo, e Luisa sentada na janela de trás.

- Na entrada do aeroporto, duas mulheres belíssimas, uma morena e uma... qual a cor de Marília?

Julyer disse no megafone, Bruno começou a rir em cima do carro e eu também.

- Essa que tá sapecada pelo sol, ao lado de um caranguejo... Maraisa você conhece uma coisa chamada protetor solar?

Julyer começou a chamar a atenção das pessoas, inclusive da polícia que foi encostando atrás deles.

Maiara deve ter percebido, foi encostando o carro, deve ter confundido o freio com o acelerador, o carro andou rápido e bateu no meio fio.

Eu segurei uma risada, a cadeia vem ai.

Eles desceram rapidamente do carro. Bruno foi o primeiro a avaliar se tinha estragado muito o carro dele.

Eu e Marilia observava tudo de longe.

- Você quem vai pagar a fiança pra eles saírem!

Marilia falou revoltada.

- Os amigos são seus...

Marília revirou os olhos. Saiu andando em direção a eles, que tentavam dialogar com os polícias.

- Senhor, vamos resolver isso amigavelmente!

Marília falou ganhando a atenção dos dois polícias, ela parecia uma mãe tirando os filhos de uma grande encrenca.

- Desculpe senhorita, mas eles vão ter que me acompanhar até a delegacia.

Marília respirou fundo.

Ele não algemou eles, apenas pediu que entrassem no carro, como Julyer e Bruno são homens, abriu o camburão para eles ir. Eu tive vontade de rir.

- Vamos meu amigo, eu não tenho o dia todo para gastar com vocês!

O policial já estava se estressando, por que Bruno não queria entrar.

- Eu sou uma princesa!

O policial apenas olhou torto para Bruno. Ele baixou os ombros, e entrou no porta-malas com Julyer.

Eu e Marilia seguimos o carro da polícia até a delegacia.

- Se a gente tiver filho um dia, e essa peste fizer a gente ir na delegacia para pagar fiança, por ter feito alguma merda, tu me segure para que a gente continue tendo filho. - Eu só queria um banho e estou indo tirar quatro crianças da cadeia.

𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘔𝘦𝘯𝘥𝘰𝘯𝘤̧𝘢 - 𝘮𝘢𝘭𝘪𝘭𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora