capítulo 53

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P.o.v. Marília

Fiquei deitada na cama revoltada, até Maraisa sair do banheiro.

Quando ela saiu, fui tomar um banho rápido. Em seguida vesti uma roupa confortável.

Quando abri a porta do quarto, ouvi duas vozes conhecidas.

- Bom dia meninas!

Falei ao chegar na sala.

- Bom dia senhora! - Respondeu Maiara.

- Por que está com essa carinha? - Luisa falou me encarando.

Eu me sentei do lado de Maraisa no sofá.

- Maraisa tá fazendo greve de sexo. - Respondi sem humor.

- A Maraisa? Fazendo greve de sexo? O que rolou? - Maiara parecia chocada.

- Está com drama, porque comprei um carro pra ela.

- Você sabe que não é só por isso. E você comprou uma Lamborghini!

- Caralho Maraisa! Deixa eu dá uma voltinha? - Maiara falou sério.

Eu acabe rindo. Era mais fácil se eu tivesse me apaixonado por Maiara.

- Luisa quer trocar as mulheres? Minha esposa não aceita ao menos um presente. Ainda faz greve de sexo!

- Marilia se acha a dona do mundo. Precisa entender que nos casamos, e que casais, tomam decisões juntos!

- Por que essa revolta toda? Maraisa, você casou com ela, sabendo que Marília é assim, impulsiva e ama rasgar dinheiro. - Luisa me defendeu.

- Ela mudou a parte da certidão de casamento, onde nos casamos com comunhão individual de bens.

Maiara se arrumou no sofá, e olhou sério para a amiga.

- Para mim, isso é uma prova de amor Maraisa. Está sendo dramática e orgulhosa, se Marília fez isso, é justamente por querer algo realmente sério com você, sem achar que você se casou com ela, apenas pensando em dinheiro.

Eu bati palmas para a fala de Maiara. Maraisa fechou a cara emburrada.

- Não acho certo, e quero ser consultada nessas decisões!

- Vai ficar sem transar com uma mulher gostosas dessa por puro orgulho?

- Maiara pare de defender Marília!

Eu levantei e fui para a cozinha, estava com fome, e sem paciência para ouvir o showzinho de drama da minha esposa.

Já estava próximo das 11:00, então resolvi fazer uma lasanha, Maiara e Luisa com certeza iriam comer por aqui.

Me encostei na pia, para lavar alguns pratos que tinha por lá antes de começar. Senti uma mão na minha cintura, e um beijo no meu pescoço.

- Está brava comigo?

- Sai de perto de mim Maraisa!

Eu tentei me esquivar do toque, mas ela continuou agarrada.

- Lila, pare de ser boba. Eu quero apenas que entenda, que quero participar das decisões, que você insiste em tomar sozinha!

- Maraisa sai de perto de mim! É uma pena você não ter um pênis, pois eu daria um soco agora!

Maraisa continuou agarrada a mim.

- Da na boceta que também dói Lila, experiência própria! - Ouvi a voz de Maiara.

Eu só fechei o pulso e dei um soco nela.

𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘔𝘦𝘯𝘥𝘰𝘯𝘤̧𝘢 - 𝘮𝘢𝘭𝘪𝘭𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora