A porta se abriu sozinha e do outro lado esperava um pequeno grupo de pessoas com rostos sombrios — bem, ainda mais sombrios do que o normal.
"Bem-vindo, Lorde Peverell", disse um deles com voz grave.
Harry fez um som áspero em sua garganta e segurou Teddy um pouco mais perto dele, sua Varinha de Azevinho pronta ao seu lado. "Eu não sou nenhum lorde. O sistema de 'lorde' está fora do mundo bruxo há muito tempo."
"Não tanto quanto você imagina", disse outro, estendendo-lhe um papel, que ele não tinha a mão livre para pegar.
Harry olhou para o papel, desaparecimentos, ministério lutando para desenterrar, blá, blá, blá...
Ele leu a data. Merlin. "Você nos trouxe de volta aos anos setenta?", ele perguntou, indignado. Ele nem tinha nascido ainda. Seus pais ainda estavam na escola, Nymphadora provavelmente tinha a idade de Teddy.
Apenas dois anos trabalhando em uma creche e três anos como pai o impediram de xingar em voz alta.
"Como voltamos ao nosso tempo de direito?"
"Você não", declarou o primeiro goblin.
Harry apontou sua varinha para a coisa imunda: "Você quer apostar?"
"A poeira se foi, você não pode voltar."
"Isso é algum tipo de piada?" Harry perguntou, "Para se vingar de mim pela coisa do dragão?"
"Eu lhe asseguro, senhor, que isso não é brincadeira. Seus nomes são Henry Black Peverell e Theodore Lupin Peverell. Você foi brevemente casado com uma bruxa chamada Naomi Lupin que, eu posso lhe assegurar, existiu. Você teve o que alguns chamariam de um "casamento forçado" com ela em uma prefeitura onde você simplesmente assinou a papelada. Ela era a irmã afastada de Lyall Lupin, e foi assassinada pelo mesmo lorde das trevas que assassinou seus pais, cujos nomes você não sabe porque eles morreram quando você era jovem. Você foi acolhido por pais adotivos trouxas e aprendeu magia em livros que herdou de Gringotes quando fez onze anos. Você não frequentou Hogwarts porque sua família trouxa o proibiu de frequentar. Você veio para Londres procurando um novo emprego porque alguém desconhecido queimou sua casa e todos os seus pertences, fazendo com que você não se sinta mais seguro. Você, e qualquer um que pense em investigar, encontrará documentação que apoia essa história."
"Como-" Harry começou.
"Muita coisa é possível quando os centauros estão do seu lado."
Um dos goblins estendeu um pequeno saco de moedas.
Harry olhou para eles, "O quê? Vocês me puxam de volta no tempo para mudar o destino e tudo o que podem me dar é uma pequena bolsa de ouro?"
"Dar?", perguntou o goblin, parecendo escandalizado com a simples ideia. "Não, isso é um empréstimo."
"Não consigo cuidar de uma criança com isso por muito tempo", disse Harry, sabendo apenas pelo tamanho da bolsa que não poderia haver mais do que dez a quinze galeões, supondo que fossem galeões e não knutts.
"Então eu sugiro que você consiga um emprego. Boa sorte, Lorde Peverell", disse o goblin. "Agora, saia, o banco está fechado e seu cofre está vazio." Um elfo doméstico apareceu do nada e estalou os dedos para eles.
Harry e Teddy foram jogados no Beco Diagonal, e Harry teve que morder a língua para não xingar. Teddy começou a chorar em sua camisa. O pequeno saco de dinheiro se acomodando no bolso de Harry.
A mente de Harry estava girando. Ele não tinha para onde ir e ficar em uma pousada logo faria sentido. Onde ele poderia conseguir um emprego?
Ele tentou pensar de cima, era logo depois do pôr do sol e o ar estava quente, agosto de 1975. Ele respirou fundo e começou a esfregar as costas de Teddy.
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Rindo até Londres(tradução)
Science FictionHarry é um pai solteiro tentando criar seu afilhado, Teddy. Incapaz de garantir a segurança do filho no mundo bruxo, ele se esconde no mundo trouxa. Mas uma viagem a Londres desfará todas as suas precauções. Jogado de volta ao passado, Harry se vê c...