Capítulo 16: Rosas Vermelhas

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Uma semana se passou, uma longa semana cheia de olhares, rumores sussurrados e consolações suaves. Dumbledore enfrentou muita pressão nos jornais, pais enviando um fluxo interminável de corujas, pedindo que as medidas de segurança em Hogwarts fossem reexaminadas.

O que só aumentou o nível de culpa já sufocante dos Marotos.

As respostas dos pais foram...

Padfoot, Prongs e Moony estavam sentados na sala comunal, no chão, perto do fogo.

O frio havia penetrado em seus ossos à medida que o fim do outono se aproximava.

Eles ficaram em silêncio, um silêncio que durou dias, mas pareceram anos.

Por fim, Prongs se moveu e tirou o mapa do bolso: "Ele morreu por minha causa."

Moony balançou a cabeça: "Não, eu deveria ser a voz da razão."

"Todos nós o matamos", Padfoot disse, seu tom monótono. "Cada um de nós desempenhou um papel. Não importa quem é mais culpado, ele está morto."

Prongs disse suavemente: "Nós o chamávamos de Rabicho... mesmo que ele fosse um rato..." Ele ficou balançando a cabeça, "Acabou, isso tem que acabar."

Padfoot não se moveu, Moony se encolheu e perguntou em voz baixa: "Terminamos?"

Prongs balançou a cabeça novamente: "O nome dele era Peter Pettigrew, ele não era um rato, ele era um garoto." E então ele rasgou o mapa em quatro partes e jogou uma dentro.

Ele entregou dois dos pedaços para Moony e Padfoot, antes de jogar seu pedaço no fogo. Ele disse com determinação, "James Potter."

Padfoot se levantou, Moony também se levantou, ambos agarraram seu pedaço do mapa, o símbolo, a ferramenta, de sua amizade, de suas aventuras, de seus delitos.

Padfoot sacudiu o pedaço de papel que ele havia ajudado a encantar por horas penosas com o que ele acreditava serem seus amigos eternos, sua verdadeira família. "Sirius Black."

Moony estava tremendo, o último pedaço do mapa amassando em sua mão enquanto ele se agarrava a ele, mas depois de um momento, aquele pedaço também encontrou as chamas, "Remus Lupin".

Eles não apagaram o passado, apenas reconheceram que não havia como voltar a ser quem eram. Algumas coisas eram permanentes, alguns erros não podem ser curados.

A magia não poderia resolver tudo.

James, Sirius e Remus foram para a cama. Dormiram a noite toda pela primeira vez desde que souberam da morte de Peter. Não se sentiram visivelmente melhor quando acordaram, mas, embora o passado não pudesse ser mudado, ele poderia ser.

"Isso não é suficiente", Harry disse à classe, "Não é suficiente dizer as palavras e acenar suas varinhas. Vocês devem visualizar o que querem que aconteça."

Ele bateu palmas e as carteiras se alinharam contra as paredes. Ele tirou algumas bolinhas de gude do bolso e as jogou no ar, sacudindo sua varinha, ele as transfigurou em garrafas de vidro de tamanho decente. Cada uma era de uma cor diferente, com padrões giratórios que imitavam as bolinhas de gude que tinham sido. Elas se acomodaram em cima das mesas.

"Todos em fila."

Seus alunos do quinto ano fizeram isso sem discutir, mas, a essa altura, todos já tinham aprendido a fazer o que lhes era pedido e a tentar ao máximo antecipar a loucura que os esperava.

Mas o professor Peverell tinha uma fluência com a loucura que levaria várias vidas de insanidade para ser igualada.

"Afastem-se das mesas."

Rindo até Londres(tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora