Capítulo 23: A Única Certeza

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Voldemort caiu no chão de seu escritório tremendo, sua respiração irregular. Ele bateu seu punho no chão e rugiu.

O raio quase o atingiu.

Este homem, este mago.

Henrique Peverell.

Ele quase extinguiu Lord Voldemort com o esforço de um dragão de fogo assando um pombo.

Voldemort rolou de costas, olhando para o teto, tentando recuperar o pulso.

Ele jogava xadrez com Dumbledore há décadas.

Estava jogando Jeopardy com Naomi Lupin.

Mas agora Voldemort se viu em um jogo do qual ele nada sabia.

Quem era ele? Como um mago da idade dele alcança esse nível de poder?

Dumbledore tinha o dom há décadas, mas a força elemental era algo que ele havia desenvolvido.

A magia elemental era perigosamente próxima das Artes das Trevas que o próprio Voldemort usava. Mas exigia muita resistência, energia e vontade para ser usada.

As Artes das Trevas exigiam força, conhecimento e emoção.

O rosto de Peverell quando ele chamou a Terra e os ventos... estava em paz.

No momento em que ele deixou cair sua varinha, ele deixou de ser humano.

E ele estava brincando com eles, um monstro se espreguiçando de um longo sono. Um gato batendo em ratos.

Ele poderia tê-los matado, ele poderia ter matado todos eles.

Voldemort havia encontrado seu par. E diferente de Noami, Henry Peverell parecia o tipo que não só arrancava a tampa da Caixa de Pandora, mas o tipo que abria caminho para os demônios.

Peverell tinha que ir, e Voldemort não tinha a menor ideia de como fazer isso.

Narcisa caiu em si e se aproximou de Harry e Teddy antes que os outros pudessem avançar.

"Como você fez isso?"

Harry deu de ombros, "Não tenho certeza, nunca fiz isso antes, parecia..." Ele deu de ombros novamente. Então sorriu, "Suponho que você possa dizer que a Força estava comigo."

"O quê?" ela perguntou, profundamente confusa.

Teddy deu uma risadinha.

E Harry balançou a cabeça, "Não se preocupe." Ele levantou a varinha e a guardou de volta na bainha do pulso.

Narcissa sentiu vontade de tocá-lo e pensou: dane-se, eles eram legalmente casados ​​e dividiam a cama há semanas.

Ela tocou levemente o braço dele, e ele imediatamente abriu o braço e a puxou para um abraço.

Teddy riu de novo, e Narcissa ficou surpresa com o quão à vontade o menino estava. Se seu pai tivesse feito isso, ela teria ficado apavorada.

Mas Harry estava... olhando para o rosto dele, ela viu um homem cuja única certeza era o amor que ele tinha pelos outros.

O amor pelo filho.

Para sua falecida esposa.

Para ela.

Olhando em seus olhos, ela sentiu como se ela e Teddy fossem os únicos no mundo que importavam para ele.

E assim como Teddy, ela não sentiu medo, porque toda aquela força, todo aquele poder e potencial seriam usados ​​apenas para protegê-los.

Para vingá-los se necessário.

E a parte dela que era Negra, deliciava-se com a selvageria dele, com a estrada em que estavam e com a certeza de que nada nem ninguém sobreviveria ao encontro daquilo que ela amava.

Rindo até Londres(tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora