THIRTY SEVEN.- ROLLING HEADS

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Dois dias depois

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Dois dias depois...

5:50 AM

Limpo minhas mãos sujas pelo sangue fresco dos três rapazes amarrados na cadeira logo à minha frente.

— Socorro! - um deles grita incessantemente, enquanto o garoto ao seu lado chora e o outro sangra pela boca, que já não tem mais seus dentes.

Ele foi capaz de me irritar tanto que fui obrigada a tomar alguma providência.

— Não adianta, gatinho; ninguém pode ouvir. - zombei, me aproximando dos três. — Agora... que tal brincarmos um pouquinho? - passo meus dedos pelos fios de cabelo do desgraçado que está sentado no centro, puxando-os parcialmente para fazê-lo olhar-me.

Seus olhos amedrontados encontraram os meus, mas eu ainda podia ver a faísca de determinação que havia bem lá no fundo das suas íris.

Suspiro fundo, preparando-me para as próximas perguntas que eu faria.

— Por que tentaram matar Levi Withe? - minha voz ressoou séria, afiada como uma lâmina e seca como o deserto.

Não estava ali para brincadeiras, e eles sabiam disso. Mas ainda assim, gostavam de desafiar-me com simples gestos e palavras.

— Não tentamos matá-lo, apenas demos um jeitinho nele.- o do meio sorriu, desafiador.

Como resposta à sua resposta irônica, levo meu punho de encontro ao seu rosto num golpe cortante, o que resultou em seu nariz jorrando sangue.

— Resposta errada. Perguntarei novamente e espero que vocês acertem dessa vez.

Suspiro fundo, andando de um lado para o outro, enquanto observo-os minuciosamente. Com um cuidado implacável. Eu sabia que havia mais do que somente um pequeno motivo para resultar no coma de Withe, graças a esses desgraçados. Não poderia deixar nenhuma maldita informação escapar. E eu não deixaria.

— Por que tentaram matar Levi Withe? - pergunto novamente, sentindo uma gotícula de suor escorrer pelas minhas costas.

Ao contrário da última vez, o calor era o que enviava-me arrepios dessa vez.

— F-fomos enviados para isso...- o cara que estava chorando disse num sussurro, fungando o nariz.

— Foram enviados por quem? - pergunto, endireitando minha postura.

— N-nós não sabemos...- sua voz soando trêmula e amedrontada.

Isso me fazia querer rir, mas o momento exigia minha seriedade.

— Não minta para mim, caralho! - aumente meu tom de voz, nitidamente nervosa.

— N-não estou mentindo...- seu corpo tremia sobre a cadeira, enquanto ele mantinha seu olhar no chão, evitando olhar-me nos olhos.

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