No início do século XIX, em um período onde casamentos arranjados entre famílias de prestígio eram comuns, a jovem Lady, filha única do Visconde de Northwood, é prometida em casamento ao herdeiro de uma renomada família de outro estado, Lorde Sung H...
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"Amid the vows and applause, it was the silence between their lips that spoke the loudest—an unspoken tension neither dared to acknowledge."
O dia do casamento finalmente chegou. A jovem acordou com a primeira luz da manhã, o coração pesado com uma mistura de ansiedade e resignação. As semanas de preparativos e noites sem dormir a tinham deixado exausta, mas a realidade do que estava por vir a mantinha em alerta. A mansão estava em completa agitação, com criados correndo para finalizar os preparativos. A cerimônia seria realizada em uma catedral gótica localizada no centro da cidade, um local escolhido pela tradição familiar dos Park. O interior da catedral estava decorado com exuberantes arranjos florais e velas que emanavam uma luz suave, criando uma atmosfera de reverência e solenidade.
Ela passou a manhã cercada por costureiras, cabeleireiros e sua mãe, que a ajudavam a se vestir e a preparar para o grande momento. O vestido era uma obra-prima de cetim e rendas, ajustado perfeitamente ao seu corpo, mas ela mal conseguia sentir o peso do tecido sobre si. Seus pensamentos estavam longe, em um turbilhão de dúvidas e incertezas, lembrara da carta que foi entregue a ela pelo Heeseung alguns dias antes.
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Nos dias que se seguiram ao passeio no jardim, a jovem sentiu-se cada vez mais confusa. A proximidade inesperada com Sung Hoon havia despertado sentimentos contraditórios. Por um lado, havia a atração inegável que sentiu quando ele a segurou; por outro, a mágoa pela traição que testemunhara no labirinto ainda pesava em seu coração.
Uma manhã, enquanto estava no jardim de sua casa tentando se concentrar em um livro, uma criada entrou com um recado.
— Senhorita, há uma carta para você — disse, entregando-lhe um envelope lacrado.
Surpresa, ela agradeceu e esperou a criada sair antes de abrir a correspondência. Ao ver o remetente, seu coração acelerou: era de Heeseung. As mãos tremeram ligeiramente ao romper o lacre.
"Espero que me perdoe a ousadia de escrever-lhe, mas senti que precisava expressar minha preocupação. Percebi que algo a aflige, e quero que saiba que estou à disposição caso precise conversar. Atenciosamente, Heeseung."
A jovem sabia que oque levou Heeseung a escrever a carta não foi apenas "preocupação", ela imaginava que ele sentisse o mesmo que ela, e não estava enganada. Porém, a simplicidade e a sinceridade da carta a tocaram profundamente. Sabia que corresponder-se com outro homem tão próximo ao seu casamento poderia ser considerado inadequado, com isso, resolveu não responder a carta. "Certamente não resultaria em nada, apenas magoaria o rapaz." Seu casamento já era inevitável e estava a pensar melhor sobre dar outra chance a tudo isso.
"SungHoon aproximando dos lábios da garota..." — balançou a cabeça imediatamente, se livrando dos pensamentos. — Claro, ele não merece outra chance... — pensou alto.
