No início do século XIX, em um período onde casamentos arranjados entre famílias de prestígio eram comuns, a jovem Lady, filha única do Visconde de Northwood, é prometida em casamento ao herdeiro de uma renomada família de outro estado, Lorde Sung H...
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O jardim do castelo estava banhado pela luz suave da lua, e o labirinto de sebes parecia um refúgio isolado, longe da agitação do baile. Enquanto a jovem caminhava entre as altas paredes verdes, tentando acalmar seu coração acelerado, foi então que viu uma cena que a deixou atônita.
Lorde Sung Hoon Park estava lá, com uma mulher que ela não reconheceu. Eles estavam próximos, íntimos de uma forma que ela não esperava ver no próprio noivado. A maneira como ele segurava o rosto da mulher, com uma ternura e carinho que ele não havia demonstrado para ela durante o baile, a fez sentir uma dor aguda no peito. Seus olhos se arregalaram quando percebeu que ele estava prestes a beijá-la.
Seu coração disparou, e a respiração ficou presa na garganta. Como ele podia fazer isso? Como ele podia ser tão insensível, no próprio baile de noivado, sob os olhares atentos da sociedade?
Ela recuou instintivamente, sem querer ser vista, mas a confusão e a mágoa a deixaram desorientada. Sentia como se a imagem de Sung Hoon, o homem que se apresentara como um perfeito cavalheiro, estivesse se despedaçando diante de seus olhos. Sem se importar com a direção, ela se afastou rapidamente, tentando sair do labirinto. Enquanto corria, mal vendo por onde passava, tropeçou em uma pedra solta e quase caiu.
— Senhorita, você está bem? — Uma voz familiar surgiu de repente, e ela olhou para cima, surpresa ao deparar-se com Heeseung. Ele a observava com preocupação genuína, seus olhos escuros refletindo a tensão que ela tentava esconder.
— Sim, estou bem — respondeu rapidamente, tentando disfarçar o turbilhão de emoções que a dominava.
Ele estava surpreso de encontra-la ali. Heeseung havia ficado pasmo ao ver que a garota que havia cortejado mais cedo era comprometida e que ele estava no baile de seu noivado. Estava andando pelo jardim para pensar melhor sobre o que havia acontecido, mas não esperava que encontrasse a responsável pela sua confusão ali.
Ele pode notar a tristeza no olhar da garota, o fazendo esquecer completamente do porque ele estava ali.
— Você parece perturbada. Aconteceu algo? — Se aproximou, analisando cada detalhe do rosto da garota, procurando alguma resposta.
Ela hesitou, suas mãos tremendo enquanto tentava formular uma resposta. As palavras se misturavam em sua mente, a dor recente ainda cravada em seu peito.
— É só... é só muita coisa para processar. Tudo isso é tão... avassalador.
Ele sorriu levemente, claramente cético, mas não iria pressiona-la.
— Eu imagino. Estes eventos podem ser sufocantes, especialmente quando tudo parece estar acontecendo ao mesmo tempo. Mas, se precisar de alguém para ouvir ou apenas para oferecer um pouco de apoio, eu estou aqui.
