No início do século XIX, em um período onde casamentos arranjados entre famílias de prestígio eram comuns, a jovem Lady, filha única do Visconde de Northwood, é prometida em casamento ao herdeiro de uma renomada família de outro estado, Lorde Sung H...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━─
Após o beijo intenso na biblioteca, o jantar foi um momento tranquilo, mas carregado de expectativa. Estávamos mais próximos do que nunca, e a tensão que havia entre nós não desapareceu completamente, mesmo com conversas suaves e risadas ocasionais. Quando subimos para o quarto, ele me puxou para um último beijo, antes de nos acomodarmos, cada um respeitando seu lado da cama.
O desejo ainda pairava no ar, fazendo cada segundo parecer mais intenso, mas adormeci com um leve sorriso, sabendo que algo havia mudado entre nós.
─━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━─
O aroma suave de café já começava a se espalhar pela casa quando desci para a cozinha. Sunghoon estava à minha espera, vestido de forma simples, com a camisa branca parcialmente desabotoada e as mangas dobradas até os cotovelos. Ele parecia quase despreocupado, observando a janela aberta, onde a brisa da manhã entrava gentilmente.
Quando me aproximei, ele se virou e um sorriso leve, quase imperceptível, tocou os lábios dele.
— Bom dia — disse, a voz soando tranquila, porém firme.
— Bom dia. — Sorri de volta, sentindo o calor de sua presença.
— Pensei que seria interessante fazermos o café juntos hoje. — Ele gesticulou para a bancada ao lado, onde havia ingredientes dispostos de maneira organizada: ovos, farinha, manteiga, frutas frescas e uma garrafa de leite. — O que acha?
Assenti, surpresa pela sugestão. Esses momentos casuais entre nós já se tornavam frequentes, e a ideia de compartilhar algo tão simples me trouxe uma sensação de conforto. Ele passou a mão pelos cabelos, parecendo pensativo por um segundo, e então me entregou um avental.
— Permita-me.
Antes que eu pudesse responder, Sunghoon deu um passo à frente, pegou as alças do avental e, com cuidado, amarrou-as em torno da minha cintura. Senti os dedos dele tocarem minha pele de leve enquanto ajustava o tecido, o contato sendo quase imperceptível, mas ainda assim causando um arrepio. Ele pareceu perceber, pois suas mãos hesitaram por um instante antes de se afastarem.
— Perfeito — murmurou, dando um meio sorriso. — Está pronta para trabalhar, minha senhora.
Ri com o comentário, observando-o pegar outro avental para si. Ele ficou de costas para mim por um instante, lutando para passar as alças e amarrá-lo sozinho. A cena era curiosa — aquele homem, normalmente tão controlado e impecável, lidando com um pequeno desafio doméstico. Sorri e fui até ele.
— Deixe-me ajudar. — Antes que ele pudesse protestar, aproximei-me e ajustei as alças em seus ombros, sentindo os músculos sob o tecido enquanto amarrava as tiras atrás de suas costas.
