No início do século XIX, em um período onde casamentos arranjados entre famílias de prestígio eram comuns, a jovem Lady, filha única do Visconde de Northwood, é prometida em casamento ao herdeiro de uma renomada família de outro estado, Lorde Sung H...
Olá anjos! como estão? espero que melhor agora hehehe
Já estamos no capitulo 10, uau. Espero que vocês gostem desse capitulo !! Boa leitura!
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"O que se diz não diz o que se sente,
O que se escreve não diz o que se pensa,
O que se toca não diz o que se ama."
- Clarice Lispector
Sung Hoon percorreu a sala com passos lentos, os pensamentos ainda pesados após sua caminhada matinal. A carta de seu pai o perseguia como uma sombra, e ele sabia que não podia mais adiar as decisões que precisaria tomar. As palavras ainda ressoavam em sua mente, e ele sentia a urgência crescendo a cada minuto.
Ele se aproximou da janela, observando o jardim silencioso lá fora. O cenário parecia tranquilo, em contraste com a turbulência dentro de si. O que faria?Como poderia equilibrar o peso das expectativas de seu pai e o respeito que estava começando a desenvolver por sua esposa? Forçá-la não era uma opção, mas a pressão era constante.
Respirou fundo, afastando-se da janela. Ele precisaria agir com cuidado. Nos próximos dias, teria que se aproximar dela de forma diferente, quebrar a barreira de gelo que ainda os separava. Se conseguisse que ela confiasse nele, talvez tudo pudesse acontecer de maneira natural. Ele se esforçaria para ser gentil, atencioso e, talvez, até um pouco mais sedutor. Ela precisaria sentir que ele não estava ali apenas pelo dever, mas também por ela.
Sung Hoon caminhou até a mesa de jantar e sentou-se, planejando em silêncio. As próximas horas seriam cruciais. Quando ela descesse, ele iniciaria o primeiro passo do que seriam os dias mais importantes de sua lua de mel.
Quando ouviu passos suaves no andar de cima, endireitou-se, o rosto assumindo uma expressão de calma forçada. A porta do quarto se abriu, e sua esposa começou a descer as escadas.
— Bom dia — ele disse com uma voz suave, enquanto ela se aproximava. Seus olhos a estudaram com atenção, e ele decidiu que hoje seria o início de sua nova abordagem.
— Bom dia — ela respondeu com um sorriso mínimo, se juntando a ele no café da manhã.
— Dormiu bem? — ele perguntou, a voz suave, mas com um tom deliberadamente mais caloroso do que de costume.
