NOSSA MÚSICA- Leal

019-Corrida Ilegal!¡

••VICTOR POVS••

Corridas ilegais aqui em salvador são muito raras de acontecer por conta das ruas serem muito difíceis e o fluxo de pedestres mesmo durante a madrugada ser grande, mas quando se tem uma oportunidade a galera aproveita e essa madrugada era uma dessas.

Sempre teve uma competição interna entre a gente e os moleques da faculdade federal, até porque eles sempre se acharam a última acarajé do mundo, mas sempre perderam para gente.

Caic e Thiago hoje iam competir de moto eu não ficava muito feliz com isso, até porque conheço meus gados e sei que eles perdem o controle fácil e não aguentam muita provocação.

A gente chegou no local da corrida e já tava todo mundo lá.
Estacionei o carro e abri a porta descendo do mesmo.

—Carro novo Victor?.—Sabrina perguntou se aproximando.

—não só o carro.—Melinda disse saindo do carro andando até mim me dando um selinho.

—Ah, vocês tão juntos?.—sabrina questionou e eu afirmei que sim com a cabeça.

—Sim.—digo abraçando Melinda pela cintura.

—Ae galera, vamo lá.—Bernardo apareceu e chamou Melinda e Catarina para frente.

—Hoje não é um dia normal, hoje é o dia que esperamos o mês todo, de um lado, Victor do outro Elias, vamo ver quem corre mais um civic g 10 ou uma bmw.—Bernardo disse.

Eu entrei no carro e abaixei os vidros olhando pro lado vendo Elias me encarar.

—Que tal uma aposta? Se você perder eu fico com a sua namorada.—elias disse e meu sangue ferveu.

—Para você ficar com ela eu vou ter que estar morto.—digo firme.—Nunca apostaria ela, ela não é objeto para ser apostado.—Digo levando meu olhar para frente.

—Você não tem senso de humor, mas vai ser da hora ver você perder e perder a namorada.—Ele disse e eu segurei o volante com força.

—Se encostar em um fio de cabelo dela, acredite eu te mato.—digo ligando o carro.

—Não vai ser só no cabelo que vou tocar.—ele disse me provocando e eu fiquei cego de ódio.

Eu respirei fundo e olhei pra frente segurando a embreagem pisando o pé levemente no acelerador deixando o carro fazer barulho.....

—Meninas, façam a contagem.—Bernardo disse e eu vi Melinda e Catarina virem pra frente.

—Um.—Melinda disse levantando o braço.

—Dois.—Catarina disse fazendo o mesmo gesto.

—Tres.— As duas falaram juntas.

—Go.—As duas falaram juntas abaixando as mãos e eu pisei o pé no acelerador soltando a embreagem.

O carro arrancou em alta velocidade e eu não estava nem aí para quem estava na frente eu tava com ódio de cada palavra que o Elias tinha falado eu tava querendo era quebrar ele na porrada, mas como não podia eu ia ganhar essa porra.

Ele estava logo atrás de mim e eu apenas acelerei mais ainda o carro, virando na curva vendo o carro praticamente voar de tão veloz que estava.

—Na boa Victor.—Elias gritou me fazendo olhar pra ele.—te vejo na linha de chegada.

Ele acelerou o carro e eu acelerei mais ainda, estávamos lado a lado, já tínhamos dado duas voltas e na terceira eu só queria acabar com aquele babaca do caralho, então acelerei mais ainda o carro e cheguei na frente.

Desacelerei o carro parando o mesmo e logo tirei o cinto saindo do carro.

Melinda correu até mim e me abraçou forte e eu correspondi o abraço.

—que bom que tá bem.—ela sussurrou e eu a abracei mais forte ainda.

—Parabens meu mano, sabia que tu ia ganhar.—Caic disse fazendo toque de mão comigo me puxando para um abraço.

—é parabéns Victor.—Elias disse.

Eu andei até ele e o peguei pela camisa o jogando em cima do capô do carro dele.

—Da próxima vez que você tentar me provocar usando a minha namorada, eu juro por Deus que eu te faço engolir cada peça desse teu carro, você entendeu?.—digo firme segurando ele, e ele apenas afirma com a cabeça e eu o solto.

A gente escutou barulhos de sirenes e cada um entrou em seus carros subiu em suas motos e fomos embora de lá para não dar problema.

Eu deixei a Melinda em casa e logo fui pra casa apenas entrei em casa fui direto pro meu quarto e apaguei.

Acordei no outro dia e já me arrumei para ir pra aula desci e vi meus pais sentados tomando café, pedi a bença a eles e me sentei com os mesmos.

—Chegou tarde ontem né filho?.—minha mãe questionou.

—Passei pra deixar a linda em casa.—digo.

—Fico feliz de vocês estarem juntos.—Meu pai disse sorrindo.

—eu também fico.—digo sorrindo.

—Trás ela aqui pra almoçar qualquer dia.—minha mãe sugeriu e eu soltei um sorriso me levantando.

—Trago sim coroa.—digo sorrindo dando um beijo na bochecha da mesma

Logo que sai de casa peguei meu carro e fui direto para faculdade, e eu espero que hoje o dia seja calmo e não tenha nada que me irrite.