Ascensão de um Arqueiro • JM + JK

Capítulo um

Estimados leitores,

É com grande apreço que vos convido a participar desta jornada literária! Seu voto e comentários são de suma importância para que esta história possa florescer e se aprimorar. Assim, peço que compartilhem suas valiosas opiniões e façam suas escolhas.

Desejo a todos uma leitura prazerosa e envolvente.

Com gratidão e estima,

Autora.

[🏹]

O sol da manhã se derramava pelas janelas altas do salão de jantar, aquecendo o ambiente com seus raios dourados. O ar estava impregnado com o aroma doce das frutas frescas e do pão recém-assado. O príncipe ômega Park Jimin, sentado à mesa com os pais, saboreava seu desjejum em silêncio, uma rotina comum em sua vida no castelo.

Ele observava os pais com carinho. O rei Hyun e a rainha Saeja estavam sempre impecáveis, suas presenças imponentes transmitindo a força de seus títulos. Apesar do semblante sério de ambos, havia uma suavidade nos gestos da mãe e uma rigidez atenta no olhar do pai que sempre o fizeram se sentir seguro. Ainda assim, aquela manhã parecia diferente. O silêncio entre eles, normalmente confortável, estava carregado de algo não dito.

— Jimin — começou o rei, sua voz ressoando grave e solene pelo salão. — Temos algo importante para lhe dizer.

O ômega endireitou-se, sentindo o coração acelerar. A mão dele hesitou sobre o cálice de prata que segurava, seus dedos apertando levemente a haste do objeto. Não era comum o pai usar esse tom com ele a menos que a notícia fosse de extrema importância.

— O que seria, pai? — perguntou, tentando manter o tom casual, embora a tensão já se instalasse no fundo de sua mente.

A rainha trocou um olhar rápido com o rei, antes de falar com a mesma suavidade de sempre, mas com algo sombrio nas entrelinhas.

— Você está prometido em casamento, meu querido. Ao príncipe Lee SiWoo.

O nome caiu sobre Jimin como um golpe. Príncipe SiWoo. Ele o conhecia apenas de encontros breves, em bailes formais e ocasiões em que a realeza de diferentes reinos se reunia. Nunca haviam trocado mais do que cortesias superficiais. Ele era o príncipe perfeito: belo, educado, sem falhas visíveis. E, no entanto, também era um completo estranho.

O casamento e a formação de uma família eram os sonhos acalentados por muitos jovens ômegas. Imaginar-se governando um reino ao lado do seu amado era, sem dúvida, algo que parecia irresistivelmente encantador.

Para um ômega, ter um alfa que chegaria em uma entrada triunfal diante do majestoso Castelo era a personificação de suas fantasias mais nobres. Quem poderia resistir a um príncipe vestindo trajes azul-marinho, com calças de camurça, botas longas e brilhantes, como aqueles descritos nos romances que Jimin costumava ler com entusiasmo?

Entretanto, após ouvir tais palavras, o príncipe pareceu se transformar em um sapo com uma rapidez surpreendente.

— SiWoo? — Jimin repetiu, tentando esconder o tremor em sua voz. Seus olhos alternavam entre os rostos dos pais, procurando qualquer sinal de que aquilo fosse um erro ou uma brincadeira de mau gosto.

— É um bom partido, Jimin — disse o rei, num tom firme e inabalável. — A união fortalecerá as alianças entre nossos reinos. Será bom para o futuro de todos. Além do mais, está na hora de você se casar.

Mas e o meu futuro? Jimin queria gritar, mas suas palavras ficaram presas na garganta. Ele sabia que casamentos reais raramente envolviam escolha. Desde pequeno, fora preparado para entender que sua mão um dia seria oferecida em nome do reino. E ainda assim, ele havia alimentado a esperança de que, talvez, o destino lhe oferecesse um momento de felicidade verdadeira — um casamento de amor, não de política.